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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Seminário sobre Doença Falciforme atrai grande público ao campus da Uefs



Palestra
"A Doença Falciforme tem invisibilidade social e isso é muito preocupante", destacou a professora doutora Evanilda Carvalho, no início da sua palestra durante o "7º Seminário de Saúde Coletiva" da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). O evento reuniu estudantes, pesquisadores e pacientes, na tarde de quarta-feira (15), no Auditório do Módulo 6 do campus universitário.

Com o desafio de lançar "Um olhar multidisciplinar para a Doença Falciforme" - tema da programação - a palestrante falou sobre a necessidade de aproximação e mínima compreensão desse contexto. "Esta é a doença genética mais comum no mundo. Por isso nós, profissionais de saúde, precisamos conhecê-la a fundo, para sabermos ajudar e acolher esses pacientes que chegam a todo instante nas unidades de saúde", disse Evanilda Carvalho, também professora do Departamento de Saúde (Dsau) da Uefs.

O presidente da Associação Feirense de Doença Falciforme, Sandoval Coutinho, alertou sobre as dificuldades enfrentadas pelos portadores da doença. "Um dos principais problemas que temos é que o sistema de saúde ainda não compreendeu a doença, mesmo esta tendo sido descoberta há 100 anos. Pouco se avançou neste período", afirmou.

A programação contou ainda com explanações da hematologista Nadjane Miranda, professora do curso de Medicina da Uefs, da cirurgiã-dentista Heloísa Rosario, da coordenadora do Centro de Referência em Doença Falciforme da secretaria Municipal de Saúde, Luciana Brito, e da professora Ivy Guedes, do curso de Educação Física da Uefs.

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