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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Município mantém índices baixos das doenças transmitidas pelo aedes

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O panorama das arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti e as ações da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, foram apresentados no Seminário Interinstitucional Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela – Desafios para a Saúde Pública, que acontece nesta quinta-feira, 8, e prossegue até amanhã, 9.

Em Feira de Santana, conforme o último Boletim Epidemiológico houve uma redução no número de casos novos de dengue, chikungunya e zika vírus, comparando aos anos anteriores. “Isso pode está atribuído à questão das pessoas já terem adquirido a imunidade – uma vez que já tiveram a doença - e as ações de controle e monitoramento desenvolvidos no município”, afirmou a enfermeira referência Maricélia Maia.

Representando a secretária municipal de Saúde Denise Mascarenhas, a diretora da Rede Própria Joana Queiroz afirmou que a SMS tem cumprido o seu papel, através de medidas preventivas. “Por isso, o município tem mantido os índices baixos”, disse acrescentando que, a cada quinze dias, a Viep realiza reuniões de avaliação.

No entanto, a enfermeira Eloisa Bahia chamou a atenção para um leve acréscimo nos casos notificados de Zika.  “A Secretaria de Saúde tem intensificado os trabalhos já realizados para o controle do vetor, somando às ações voltadas para os casos de epizootias, que é a vigilância através do monitoramento e da coleta do material para ser examinado em laboratório”, acrescentou.

Febre Amarela
De acordo com a enfermeira referência Maricélia Maia, a preocupação no momento é com a febre amarela. “Não houve registro de casos em humanos. Contudo, teve epizootias – ocorrência de um determinado evento em um número de animais ao mesmo tempo e na mesma região, podendo levar ou não à morte”, explicou.

A enfermeira técnica da Viep, Thaís Peixoto, por sua vez, ratificou que “a vigilância em epizootias, sobretudo em primatas não humanos, tem como objetivo a prevenção dos casos humanos de febre amarela, através da busca precoce da circulação do vírus na população de macacos doentes ou mortos”.

Os desafios da vigilância e a situação epidemiológica do Chikungunya no país serão os assuntos abordados por Laura Nogueira Cruz, do Programa Nacional de Controle da Dengue, do Ministério da Saúde. De acordo com ela, a situação das arboviroses no país é preocupante.

“É preciso melhorar as notificações dos casos, assim como as próprias ações de controle do vetor, inclusive com maior adesão da população”, frisou.


O Seminário Interinstitucional Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela – Desafios para a Saúde Pública prossegue nesta sexta-feira, pela manhã, no espaço Xavier Eventos, na rua Marechal Castelo Branco, Santa Mônica. O evento é da Universidade Estadual de Feira de Santana com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

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