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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Tecnologias somam, mas o livro é a principal fonte de informação em sala de aula, defendem especialistas

Mesa-redonda
 Por mais que as novas tecnologias somem, o livro ainda é a principal fonte de informação, que dá suporte ao professor na educação dos estudantes. Essa é a opinião da doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Lígia Beatriz Goulart. Ela está em Feira de Santana para participar da mesa-redonda com o tema "O livro didático de geografia: potencializar usos em sala de aula". O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira, 12, na Secretaria Municipal de Educação, com a participação de professores que atuam no Ensino Fundamental.

Além de Lígia Goulart, outros quatro especialistas defenderam o livro didático como recurso fundamental nas escolas. E conclamam os professores a estimular o seu uso "para além da simples leitura do começo ao fim".
 
Presente na discussao, o mestre em Geografia e membro do Grupo de Pesquisa Geo (Bio)grafar, da Universidade do Estado da Bahia, Uneb, e também integrante da equipe pedagógica da Seduc, Jean Santos, diz que o livro é uma política pública eficaz no Brasil. "O livro tem sabor, tem vida, no momento em que o estudante folheia também está descobrindo conhecimento, experimentando. É importante para os alunos que também usam a tecnologia vivenciar isto", argumenta.
PERCORRENDO O PAÍS
A professora Lígia e outros especialistas que participaram da mesa-redonda fizeram parte do grupo que selecionou os livros didáticos de Geografia para o Ministério da Educação visando sua utilização e distribuição em todo o país. Depois desta etapa, eles estão visitando cerca de 30 cidades de diversos estados, incluindo Feira de Santana, para falar sobre o livro, "este recurso fundamental, e estimular seu uso". Também apresentam nesses encontros pelo país outros conteúdos sobre os benefícios proporcionados pelos livros "para uma docência autônoma".
 
Participaram ainda do debate os professores Manoel Santana Filho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Claudia Escouto, Roselane Zordan Costella e Ivaine Moreira Tonini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. A mesa-redonda foi realizada pela UNEB Campus XI, de Serrinha, com uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Geo (Bio)grafar, em parceria com a Seduc.

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