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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Conselhos defendem conhecimento para a garantia de direitos


Com a promoção do I Seminário Encontro com a Diversidade, na manhã desta terça-feira, 6, no auditório da Faculdade Pitágoras, os conselhos de direitos de Feira de Santana defendem o conhecimento como instrumento vital para a garantia de direitos. Desta forma, entendem ser condição essencial para o exercício da cidadania e que seus integrantes reflitam sobre os problemas sociais vigentes e interajam coletivamente.
O evento foi uma iniciativa do Conselho Municipal das Comunidades Negras e Indígenas, conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso).
Recorrendo ao mito da “Caverna de Plantão” (filósofo grego) o qual compara com a busca atual pelo caminho para enfrentar e por fim às intolerâncias, o secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, que esteve representando o prefeito Colbert Martins, observa que a luta pelo conhecimento é uma história que se aplica hoje, com a idéia de que está se achando a saída para os problemas de discriminações, mas não está. “O que discutimos aqui deveria ser discutido todos os dias, em todas as escolas do país inteiro”, frisou.
Consultora em Gestão de Pessoas, Patrícia Nascimento proferiu palestra sobre “Humanização no Atendimento Público – A Ética como um Princípio Organizador da Ação”, enfatizando sobre a necessidade das pessoas deterem conhecimento necessário para exercerem as funções a que se propõem. “As pessoas devem estar disponíveis para resolver os problemas e para isso precisamos de conhecimento”, frisou.
Patrícia Nascimento ressaltou ainda a necessidade das pessoas terem a noção de que existe hora e local adequados para determinadas roupas. “Precisamos nos adequar ao local onde estamos ou nem vou trabalhar em local onde não atenda minhas expectativas”, aconselhou, ao observar que tudo referido a ética envolve comportamento humano, desde respeito, igualdade, valores e direitos.
Consciência de nossa semelhança com Deus é caminho para enfrentar intolerância, afirma líder religioso
“O caminho mais curto e eficaz para enfrentar as mais diversas formas de intolerâncias, discriminações e preconceitos é desenvolver a consciência de que somos a imagem e semelhança de Deus”. O alerta é de Arestides Lopes Maltez Júnior, também conhecido como Tata Ndembuka na Casa de Axé Unzó Kiwa Nenguá Mukua Itá Kayango Sara.
Ao proferir palestra sobre “Racismo Institucional – Um Desafio a ser Superado”, Tata Ndembuka abordou sobre a intolerância ao credo religioso, as mais diversas formas de preconceito e ao racismo. “A sociedade feirense tenta mostrar, através de mecanismos, que não há preconceito e nem racismo. Entretanto, em Feira de Santana são altos os índices de preconceito, tanto de raça quanto de cultos”, observou.
Presidente do Conselho das Comunidades Negras e Indígenas e também do Odungê, Lurdes Santana (foto) observou as contradições da sociedade feirense, formada por quase 90% da população negra. “Na comunidade precisamos que as pessoas saibam o que é um conselho de direito. E os problemas de discriminação racial somente quem é negro sente na pele”.
Justamente diante desta situação, o presidente do Conselho Municipal da Juventude, Cristiano Queiroz (foto), ressaltou a importância de estar sempre sendo discutidas as políticas afirmativas e controle social. “A Prefeitura e os órgãos são receptores de demandas e nós é que recebemos estas demandas e damos o norte. Há vontade política nas políticas afirmativas, mas falta participação popular”, observou.

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