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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

No mês da Consciência Negra em Feira, direitos e garantias mobilizam comunidades

Palestras e debates transcorrem até sexta-feira, no Margarida Ribeiro

As atividades alusivas ao Novembro Negro, em Feira de Santana, tiveram início nesta quarta-feira, 17, com o seminário “A mulher negra no século XXI”, no Teatro Municipal Margarida Ribeiro. A programação transcorre até sexta-feira, sempre das 8h ao meio-dia.

Na palestra de abertura, a professora da Educação Infantil, pedagoga Denise Almeida, enfatizou que que violência contra o negro ainda persiste, portanto, este é um mês da consciência.

“Nós que somos povos pretos percebemos avanços que são nossos por direito e garantia. Mas, embora não pareça, a gente continua como uma raça inferior. Enquanto mulher preta e transexual, percebo que essa violência se acentua ainda mais; um corpo trans preto morre duas vezes”, afirmou.

Ainda compôs a mesa de abertura a secretária de Políticas para as Mulheres, Gerusa Sampaio, a professora Yves Samara de Jesus, que é mestre em História Regional e Local; a estudante de Direito e militante do Movimento Antirracista, Rebeca Queiroz, e Aline Queiroz, graduada em Filosofia e membro do Culto Africano Brasileiro na representação de Ekedy do Ilê Axé Siboadan Atilene da nação Quetu.

 “Estamos iniciando uma série de palestras, encontros com a sociedade civil e governamental para defender políticas públicas que defendam o negro, principalmente buscando sua igualdade racial, reconhecida há séculos”, comentou a secretária, Gerusa Sampaio.

Na programação ainda consta a realização de momentos culturais debate sobre injúria racial, intolerância religiosa, direitos garantidos, comunidades tradicionais, raça e etnia. No primeiro dia foram distribuídas cartilhas com orientações pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento das Comunidades Negras e Indígenas.


Zumbi dos Palmares

No próximo sábado, 20, será comemorado o Dia da Consciência Negra em homenagem a Zumbi dos Palmares, que faleceu neste mesmo dia, em 1965. A data foi instituída pela Lei Federal 12.519/ 11 em atendimento à luta histórica do movimento negro no Brasil, que elegeu Zumbi como símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no país. Ele foi o líder do Quilombo dos Palmares.

Foto: ACM 

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