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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Bahia tem mais dois casos de varíola dos macacos; estado contabiliza 42 pessoas com a doença

 

 A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou, nesta quarta-feira (24), que o estado registrou um dois casos de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos. Com esses novos casos, o estado contabiliza 42 pessoas com a doença em todo estado. Os dois pacientes recentes são de Salvador.

Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, adenomegalia, erupção cutânea, cefaleia e dor nas costas. Confira abaixo os dados da doença no estado:
 
Casos confirmados da varíola dos macacos na Bahia
Salvador 33
Santo Antônio de Jesus 2
Cairu 1
Conceição do Jacuípe 1
Feira de Santana 1
Ilhéus 1
Juazeiro 1
Mutuípe 1
Xique-Xique 1
Total 39
Fonte: Sesab
Além dos confirmados, a Bahia tem 104 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial., segundo a Sesab.
 
O primeiro caso da Monkeypox no estado ocorreu no dia 13 de julho. Ela se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, geralmente dividida em dois períodos:
 
1. Invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa;
2. Erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
 
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
 

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