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terça-feira, 16 de junho de 2020

SMS de Feira esclarece sobre morte de comerciária que morreu de Covid-19 em UPA do Estado

SMS
 A Secretaria de Saúde de Feira de Santana está apresentando esclarecimentos sobre a morte da comerciária Rosilda Vicente da Silva, de 45 anos, por Covid-19 - o resultado do teste para coronavírus já foi divulgado pelo Lacen.  Rosilda faleceu na última sexta-feira, dia 12, na Unidade de Pronto Atendimento de responsabilidade do Governo do Estado localizada na região do Hospital Geral Clériston Andrade.

Rosilda Vicente da Silva, de 45 anos, que morreu na última sexta-feira (13), estava com covid-19. O filho da vítima realizou várias postagens nas redes sociais reclamando do atendimento, denunciando que houve negligência.
 
O estado de Rosilda era grave e ela morreu uma semana após o primeiro atendimento. Por meio de nota de esclarecimento, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o falecimento dela ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento Estadual, localizada na região do Hospital Geral Clériston Andrade.
A secretaria informa também que foi correta a assistência dos médicos nas duas policlínicas municipais por onde ela passou, antes de procurar uma clínica particular, cujo médico ao analisar o estado em que a comerciária se encontrava, determinou que a mesma procurasse um atendimento de emergência.
 
Um filho da vítima critica, nas redes sociais, o atendimento prestado à sua mãe. De acordo com o apurado pela Secretaria de Saúde de Feira, foi correta a assistência  dos médicos nas duas policlínicas do Município que ela visitou. 
 
Dia 6, a comerciária esteve na Policlínica do bairro Rua Nova. Como apresentava um quadro estável e com sintomas difusos, febre e alguma dor (poderia ser dengue, por exemplo), foi medicada e orientada a retornar para casa, como determinam os protocolos médicos .
 
Dia 9, terça-feira, ela voltou a buscar atendimento, desta vez na Policlínica do Feira X e alegando cansaço respiratório. O médico recomendou que ela cumprisse isolamento domiciliar e a paciente assinou termo de responsabilidade com este compromisso. 
 
De acordo com os protocolos de assistência de Covid-19, não havendo a necessidade de internamento, a pessoa  com suspeita do vírus deve cumprir isolamento social, e se agravar o quadro, buscar o atendimento em uma UPA.
 
De acordo com relato do filho dela, Rosilda foi conduzida dois dias depois, 11 de junho,  ao Centro Médico dos Remédios, uma clínica particular. Segundo ele, o profissional que a atendeu recomentou que fosse conduzida a uma emergência. Foi levada, então, para a UPA Estadual no HGCA.
 
Tragicamente, na tarde do dia 12, Rosilda faleceu. A família reclama que ela não foi atendida em uma unidade hospitalar de alta complexidade. A regulação, nesse caso, seria da responsabilidade da UPA Estadual e não das policlínicas municipais, onde ela esteve anteriormente, quando ainda não apresentava um quadro grave.
 
Sobre o teste de Covid-19 em Rosilda, a Vigilância Epidemiológica Municipal informa ter sido feito pelo Hospital Geral Clériston Andrade e o resultado deu positivo.
 
Apenas no dia 13 a Vigilância Epidemiológica recebeu a Declaração de Óbito por parte do HGCA. A partir deste momento o órgão da Prefeitura tentou contato com os filhos de Rosilda para testa-los. Mas não houve receptividade por parte deles.

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