Acompanhamento psicológico já foi ofertado ao morador com Síndrome de Diógenes
Um amontoado de lixo era armazenado no galpão de número 14, rua F, conjunto Feira VI, que mal dava para ter acesso. No local muitos sacos plásticos, garrafas e objetos velhos.
Na manhã desta terça-feira, 19, a equipe de Limpeza Pública da Prefeitura de Feira foi até o imóvel retirar o lixo que era mantido por um acumulador compulsivo, um senhor de 57 anos, ex-comerciante. O pedido foi da família.
“Ele começou a juntar papelões pra vender. Quando percebeu que estava ganhando dinheiro com isso resolveu largar o próprio comércio”, relatou um dos filhos. Além da poeira e do mal cheiro, o lixo acumulado atraía insetos e roedores na vizinhança. “Procuramos ajuda na Prefeitura pra limpar o imóvel”, disse.
O dono do imóvel sofre da Síndrome de Diógenes."São pessoas que criam afeto com as coisas e objetos sem utilidade e têm dificuldade em desfazê-lo. Começam com pequenos hábitos e com o tempo isso vira compulsão ", explica o psicólogo do CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) Silvio Marques, Carlos Mendonça.
Ainda segundo o psicólogo, geralmente essas pessoas vivem sozinhas e não aceitam acompanhamento psicológico, uma vez que não se veem como doente. “A equipe do CAPS já havia sido acionada para prestar assistência, mas ele resistia ao tratamento. Agora, depois de conversas, aceitou que fosse feita a limpeza do galpão”.
A Prefeitura orienta que situações relacionadas ao acúmulo de materiais inservíveis podem ser denunciadas pelo aplicativo Fala Feira 156 ou de forma presencial na Sesp (Secretaria de Serviços Públicos) ou Sedeso (Secretaria de Desenvolvimento Social).
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