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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Professores e gestores debatem educação indígena em Feira

Seminário
 “O índio teve que passar pelo embranquecimento desde a colonização”. Quem afirma isso é a professora mestre Rejane Cristine Santana Cunha durante conferência que integra a programação do VI Seminário – Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à diversidade, que acontece até esta sexta-feira, 29, na Fundação Senhor dos Passos.

O evento, de âmbito regional, reúne em Feira de Santana cerca de 150 professores e gestores de Educação de 49 municípios. É uma realização do Ministério da Educação em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
 
O respeito à diversidade cultural indígena e a educação que preserva as particularidades foram o foco do segundo dia do seminário. “A educação imposta aos índios busca integrá-los à sociedade e não respeita as particularidades de sua cultura. O português, por exemplo, é a língua principal, quando deveria ser a segunda língua”, afirma Rejane Cunha.
 
Num segundo momento do evento, o advogado e professor mestre Matheus Ferreira Bezerra abordou o Estatuto da Criança e do Adolescente. “É preciso respeitar as diretrizes que o estado designa para resguardar as crianças”, defendeu o palestrante.
 
A recepção dos professores e gestores ficou por conta do Coral Emoções, do Centro de Convivência Isa e Almerinda. Durante a tarde, os profissionais debateram os preceitos atuais da Educação Ambiental. O tema foi abordado pela professora Laura Ribeiro da Silva, mestre em Educação Ambiental, e pela professora Dione Vieira Caribé, do Núcleo de Estudos em Educação Ambiental da Universidade Estadual de Feira de Santana.
 
O objetivo do Seminário é contribuir para a orientação dos profissionais da educação, promovendo maior participação, acesso e aprendizagem significativa nas escolas públicas.

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