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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Conselheiros Tutelares entendem seu papel no trabalho articulado em rede

Palestra
 Os 20 conselheiros tutelares de Feira de Santana e de municípios da região participam nesta segunda-feira, 21, do I Seminário Conhecendo as Atribuições do Conselho Tutelar. A realização é da Secretaria de Desenvolvimento Social, através do Conselho Municipal dos Direitos da Crianças e do Adolescente.

Consultor dos Direitos das Crianças e Adolescentes, o escritor paranaense e conferencista Luciano Betiate, palestrante convidado, afirma que os conselheiros tutelares precisam entender seus papéis e conhecer as atribuições do Conselho Tutelar. O encontro acontece no auditório da Faculdade Pitágoras.
 
“A garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes só vai acontecer da melhor forma quando cada um tiver o conhecimento do seu papel, seja a Saúde, a Educação e Assistência Social, que considero o tripé da seguridade social, como o próprio Conselho Tutelar”, disse assegurando que esse é um trabalho articulado em rede - inclui ainda o judiciário e a segurança pública.
Ao falar da figura do conselheiro tutelar, Luciano Betiati afirmou que ainda há muita distorção. Segundo ele, a sociedade tem o Conselho Tutelar como um “órgão de repressão”.
 
“O trabalho do conselheiro é zelar pelos direitos humanos de crianças e adolescentes. É quem vai acionar a assistência, requisitando os serviços necessários,  para que aqueles direitos sejam reestabelecidos”, pontuou o palestrante que já foi conselheiro tutelar e atua há quase uma década na formação de conselheiros tutelares.
 
O secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, que esteve presente na abertura do seminário, ressaltou que o município já dispõe de quatro conselhos tutelares. Em cada um deles atuam cinco conselheiros, cuja atividade é remunerada.
Também participaramm da abertura do evento, que marca o Dia Nacional da Consciência Tutelar (18 de Novembro), o defensor público Eduardo Feudhaus, a presidente do Conselho da Criança e do Adolescente, Maria Régis de Lima, e mais representantes da OAB. 
 
O grupo de teatro da APAE fez uma apresentação antes de iniciar os trabalhos. O projeto “Dançando e Encenando”, desenvolvido com alunos da instituição, é financiado pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

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