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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

CAPS II completa 18 anos com quase 6 mil pacientes cadastrados

 

A unidade implementada em 2005 atende, por mês, 600 pacientes

Nesta quarta-feira (23), o Centro de Atenção Psicossocial Oscar Marques- CAPS II completou 18 anos. O local, referência no atendimento de transtornos mentais severos e persistentes em Feira de Santana, tem cerca de 6 mil pacientes cadastrados.

A unidade implementada em 2005 atende, por mês, 600 pacientes de 27 bairros e distritos, conforme a territorialização. A programação de aniversário durou três dias e foi encerrada hoje. Teve feira de artesanato, varal solidário, dia da beleza, apresentação do coral formado por pessoas assistidas, sorteio de brindes e até parabéns.

O CAPS há 10 anos faz a diferença na vida da paciente Márcia Carvalho, que sofre com ansiedade e depressão. Ela diz que, ao longo do tempo, viu os sintomas dos transtornos diminuídos graças ao acompanhamento feito no local e a participação nas oficinas terapêuticas.

“Vir pra cá me ajudou muito. Antes daqui, eu tinha depressão profunda. Com a oficina de artesanato, os sintomas da depressão diminuíram e o uso de medicamentos também. Eu cheguei a pesar quase 100kg e depois consegui perder peso. A gente conhece novas pessoas e uma vai estimulando a outra pra continuar firme”, ressaltou.

De acordo com a referência técnica da unidade, Margarete Carneiro, o projeto terapêutico é feito de maneira individualizada. “São pessoas diferentes, por isso o protocolo de uma pessoa com depressão não é igual ao de outro paciente que tem a mesma doença. É feito o acolhimento e considerando as habilidades e necessidades de cada um será feito o acompanhamento multidisciplinar que trabalha o paciente como um todo, resgatando a autoestima, o senso de valorização e de utilidade”, pontuou.

A coordenadora-geral da Rede de Saúde Mental, Regicelia Silva, destaca que a proposta do CAPS é oferecer atendimento humanizado para quem está em sofrimento psíquico. Não só ao paciente, mas aos familiares. “Nos CAPS não trabalhamos de forma ambulatorial, tratando a pessoa apenas com medicação. Nós usamos todos os recursos disponíveis para que esse paciente evolua com melhora. Aqui, trabalhamos na raíz do problema”, enfatizou.



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