As declarações do
senador João Durval (PDT), feitas em entrevista exclusiva à Tribuna,
surpreenderam o meio político e lançaram sinais de insatisfação nos bastidores, já que
estamparam as divergências dentro de seu partido, em relação ao ingresso do
prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta.
Político com larga experiência e conhecido pela habilidade ao ponderar em questões polêmicas, o pedetista dessa vez não titubeou ao demonstrar seu descontentamento com a sigla na negociação com o alcaide da Princesa do Sertão, deixando clara a mágoa com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi e com o estadual Alexandre Brust.
O senador mexeu ainda numa etapa sensível da gestão João Henrique, quando enfatizou que a ex-primeira-dama Maria Luiza Orge atrapalhou a administração, interferindo com a indicação e saída de secretários municipais.
Procurada pela reportagem, a deputada estadual não quis comentar as críticas feitas pelo ex-sogro. Apesar da forte repercussão, o dirigente do PDT baiano minimizou as referências negativas feitas por João Durval. Segundo ele, o partido tem enorme respeito pela figura do senador, comprovada na escolha dele para presidência de honra da sigla.
Político com larga experiência e conhecido pela habilidade ao ponderar em questões polêmicas, o pedetista dessa vez não titubeou ao demonstrar seu descontentamento com a sigla na negociação com o alcaide da Princesa do Sertão, deixando clara a mágoa com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi e com o estadual Alexandre Brust.
O senador mexeu ainda numa etapa sensível da gestão João Henrique, quando enfatizou que a ex-primeira-dama Maria Luiza Orge atrapalhou a administração, interferindo com a indicação e saída de secretários municipais.
Procurada pela reportagem, a deputada estadual não quis comentar as críticas feitas pelo ex-sogro. Apesar da forte repercussão, o dirigente do PDT baiano minimizou as referências negativas feitas por João Durval. Segundo ele, o partido tem enorme respeito pela figura do senador, comprovada na escolha dele para presidência de honra da sigla.
Brust defendeu a condução do partido no processo que integrou Pimenta à sigla e atribuiu o episódio que gerou insatisfação ao senador a um “ruído de comunicação”. “O PDT sempre o respeitou.
Tarcízio Pimenta foi a Lupi através de João Bonfim (deputado estadual). A primeira pessoa que foi procurada pelo ministro Lupi foi o senador João Durval e ele disse que não tinha problemas. Dois ou três dias depois, o senador disse que tinha sido desrespeitado, que tinha ficado insatisfeito. Mas quero dizer que o PDT sempre o respeitou até mesmo pelos serviços que prestou à Bahia. A referência do PDT na Bahia é o senador João Durval”, frisou.
O líder pedetista reforçou que teria entrado no circuito, em relação a Pimenta, somente depois da costura feita com o líder nacional. “Eu não participei diretamente da negociação. Evidentemente que depois disso tudo Lupi pediu para que eu entrasse em contato com ele e foi o que fiz”, acrescentou, destacando ainda que o prefeito ofereceu a presidência do partido em Feira ao senador.
O presidente do PDT ainda citou a proximidade das
eleições que definirão o comando da segunda maior cidade do Estado e a
necessidade de todos contarem com o apoio de João Durval no projeto de
reeleição do prefeito. “É importante que o senador reveja a posição dele e
participe, porque é muito importante, e como o mesmo o destacou, fez muito por
Feira de Santana. Ele precisa influenciar esse processo para o bem do município
e sua população”, apelou.
Integrante do PDT, o deputado estadual João Bonfim
admitiu que através de seu intermédio houve a conversa entre Pimenta e o
ex-ministro Carlos Lupi, porém, segundo ele, em nenhum momento houve
negligência em relação ao senador. “Pode ter desagradado a ele, mas não houve
desrespeito", assegurou.
Informações do Tribuna da Bahia Foto:
Geraldo Magela/Agência
Sena
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