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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Vigilância Epidemiológica e UBS Irmã Dulce traçam estratégias de controle às arboviroses

 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) juntamente com técnicos da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Feira de Santana e equipe da Unidade Básica de Saúde Irmã Dulce traçaram estratégias de controle ao mosquito aedes aegypti, causador das arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O objetivo é reforçar a atenção da população na região onde a equipe atua. A ação aconteceu na manhã desta sexta-feira, 15.

O índice de casos destas arboviroses na região tem crescido e pode ser associado ao acúmulo de água parada em caixas d’água, vasos de planta, pneus, piscina e até bebedouro de animais. Segundo informa o coordenador do Centro de Referência em Endemias, Edilson Matos, 80% dos focos encontram-se nas residências habitadas e por este motivo a população deve estar atenta para a higiene adequada nestes locais.
 
Ações estratégicas como reforçar as orientações aos pacientes sobre a maneira adequada de limpeza nas residências e eliminação mecânica das larvas foram algumas das estratégias discutidas. “A lavagem desses recipientes que podem acumular água é muito importante pois só assim as larvas podem ser eliminadas, e assim o mosquito não completa o ciclo de vida, reduzindo os índices de infestação”, afirma Edilson Matos.
 
Além disso, uma ação de Bota Fora será articulada em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos (SESP) está entre as medidas a serem reforçadas pela equipe. O preenchimento adequado das fichas de notificação foi um dos assuntos abordados.
 
“Muitas vezes a pessoa que está com sintomas de algumas arbovirose informa o endereço errado para o profissional de saúde, faltando informações como o número da casa e isso dificulta o trabalho da equipe de endemias, pois não temos como fazer um trabalho direcionado”, justifica Edilson Matos.
Ainda de acordo com ele, em alguns locais existe um foco gerador, que é quando há um local com grande criadouro, como em casas fechadas por exemplo, e acaba contaminando pessoas em toda área de abrangência desta residência.
 
O trabalho nas residências tem sido realizado diariamente através dos agentes de endemias, porém possui mais efetividade com a parceria dos moradores. “Precisamos que a população colabore com este trabalho evitando água parada em recipientes e caso haja, que  realizem a higienização adequada para evitar que se tornem potenciais criadouros. Percebemos que a maioria das casas já trabalhadas pelo agente sempre retornam os focos, sendo necessário mais atenção do morador”, orienta o coordenador.
 
Fotos: Raylle Ketly

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