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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Alunos de duas escolas municipais exploram reaproveitamento do lixo e são premiados

 

Feira ainda concorre à etapa nacional do prêmio e vai disputar com as escolas vencedoras dos estados de Minas Gerais e São Paulo

Reaproveitamento do lixo orgânico, educação ambiental, destinação correta de resíduos sólidos e coleta seletiva. Estas foram as principais temáticas que nortearam os três projetos vencedores do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente – etapa local. As propostas foram desenvolvidas por estudantes e professores das escolas municipais Regina Vital e Cívico-Militar Quinze de Novembro.

As escolas ganhadoras foram premiadas com o valor de R$ 2.000, cada. Esta é a 29ª edição da premiação e a 22ª participação das escolas municipais de Feira de Santana. O objetivo do prêmio é aproximar a ciência de assuntos mais cotidianos. Este ano o tema explorado foi: “O desafio do lixo – como podemos ser mais sustentáveis?”.




Para colocar a proposta em ação, estudantes do 1º ao 3º ano da Escola Regina Vital, localizada no bairro Campo Limpo, se reuniram nos grupos de Whatsapp, lives e atividades em casa, para debater o reaproveitamento do lixo orgânico e o papel da compostagem na construção de uma horta sustentável.

“Com o projeto fizemos uma grande reflexão sobre o que realmente é lixo e o que pode ser reutilizado. Assim conseguimos trazer de forma efetiva o estudante e a comunidade como protagonistas e agentes de transformação do meio em que vivem”, conta a professora Juliana Barbosa.

A unidade de ensino executa ações voltadas para a educação ambiental e ciência, como a coleta de óleo de cozinha e lixo eletrônico, captação de água da chuva e horta na escola. Esta é a quarta vez que a escola é premiada.



“A proposta da educação ambiental tem que ser solidificada e fortificada em prol da comunidade, pois são atitudes como essas que devem começar em casa, nos pequenos detalhes e que contribuem para um mundo melhor. É um prazer sermos reconhecidos por essas atitudes”, afirma a diretora da escola, Indaiara de Sant´Anna Silva.

Práticas ecológicas no território rural de Jaíba

Já a Escola Cívico-Militar Municipal Quinze de Novembro, ECIM, também vencedora do prêmio, com dois projetos, focou as atividades em sua realidade local, no distrito de Jaíba.

Os estudantes do 7° ano, vencedores na categoria Cientista Jovem I, fizeram um levantamento de dados sobre o descarte de lixo no distrito e identificaram um problema a partir das informações. Após a pesquisa, tiveram a missão de separar resíduos sólidos/secos em casa para serem pesados e mais uma vez separados posteriormente. Com o conteúdo, produziram gráficos e idealizaram a implantação de um ecoponto na localidade. 

Acompanhando o desenvolvimento do projeto, os estudantes do 9º ano, ganhadores da categoria Cientista Jovem II, trabalharam com o recorte dos resíduos eletrônicos. A pesquisa também foi baseada no levantamento e no descarte correto dos materiais.

Para a professora de Ciências da Natureza da ECIM, Adriana Peixoto Campos, o ensino de ciências é um meio de investigação da realidade local. “É fazer com que uma problemática da realidade do aluno se torne um tema que vai além do espaço escolar e explora sua própria experiência, pois ele pensa, cria, busca soluções e colhe resultados para o futuro”, ressalta a professora.

Etapa Nacional

As escolas ainda concorrem à etapa nacional do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente, momento em que vão disputar com as escolas vencedoras dos estados de Minas Gerais e São Paulo.

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