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Vaqueiros
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Centenas de vaqueiros encourados, trajados para a labuta, desfilaram pelas ruas do distrito de Jaguara, na manhã deste domingo, 29, na pré-solenidade de encerramento da 34ª Festa do Vaqueiro de Jaguara, um dos personagens que fazem a história do sertão.
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Participaram da festa vaqueiros de vários municípios, como Tanquinho, Candeal, Serra Preta. Depois, montados nos seus animais, se reuniram em frente à igreja católica do distrito, onde receberam uma bênção especial, do celebrante Paulo Vicente.
Ainda na praça do distrito, a comissão organizadora anunciou o nome dos vaqueiros que apresentaram os trajes mais tradicionais. O vencedor foi Paulo Santinho, que ganhou um garrote. Todos os escolhidos foram premiados.
“A tradição, a participação de vaqueiros e dos moradores é um dos diferenciais desta festa, que continua importante para estes profissionais e seus admiradores”, afirmou o prefeito Colbert Filho, que estava acompanhado por secretários municipais.
A dupla de aboiadores Teo Aboiador e Cezinha cantou a vida, a labuta diária, os perigos e prazeres da profissão. Outros, como Zezé de Jaguara soltaram a voz, imitando os vaqueiros como estão à frente de um rebanho. O aboio mais parece um lamento.
Por volta das 15h, no palco, montado no campo de futebol do distrito, foram iniciadas as apresentações musicais do dia. A banda Mareô da Bahia mostrou diversificação musical, com uma dançante mistura de ritmos.
Em seguida, subiu ao palco o cantor e compositor feirense Asa Filho, dono de um regionalismo singular nas suas letras e músicas. Suas canções falam da região onde nasceu, Tiquaruçu e toca com maestria músicas de sucesso nacional.
O arrocha dos Clones, um dos grupos mais populares deste ritmo, e Clayton Lima, ex-Asas Livres, fecham a noite.
Fotos: Valdenir Lima
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