AGOSTO LILÁS: Profissionais da Saúde atuam de forma integrada no combate à violência

 

Entre janeiro e julho deste ano já foram 393 casos notificados no município referentes à violência contra a mulher

Em Feira de Santana, os profissionais de Saúde atuam de forma integrada com toda a rede de atendimento no combate à violência, seja na mulher, idoso e a criança, reforçando o compromisso com a proteção e o acolhimento das vítimas.

Neste mês dedicado à conscientização e ao combate à violência contra a mulher, o Agosto Lilás, as unidades de saúde estão mobilizadas intensificando o compromisso com a identificação, proteção e o acolhimento das vítimas.

Entre janeiro e julho deste ano já foram 393 casos notificados no município referentes à violência contra a mulher, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

“Para isso, as equipes de saúde são capacitadas para identificar sinais de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, inclusive em casos que possam passar despercebidos”, afirma enfermeira de referência, Andrielle Scavello.

O primeiro passo dessa atuação é acolher a vítima oferecendo um espaço seguro e sigiloso para que elas possam relatar o que estão vivenciando. Após a identificação, são encaminhadas aos serviços especializados, como as delegacias e o Centro de Referência Maria Quitéria (CRMQ), neste caso sendo mulher.

Ela acrescenta que os  profissionais de saúde promovem campanhas educativas, palestras e ações de conscientização em unidades como policlínicas, hospitais, unidades de atenção básica e centros de referências. 

“Assim conseguimos ser um veículo importante no combate a cultura do silêncio, incentivando a denúncia e apoiando quem sofre violência”. 

PROGRAMAÇÃO

Neste ano, a programação alusiva ao  Agosto Lilás, através da Secretaria de Saúde, inclui palestras em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, além de capacitações para enfermeiros, reforçando a importância do acolhimento e do encaminhamento correto das vítimas. 

“Um ponto central dessas capacitações é a notificação obrigatória dos casos, essencial para o monitoramento e elaboração de políticas públicas”, enfatiza a enfermeira referência.

De acordo com Andrielle Scavello, as notificações são muito importantes para “para garantir que cada cidadão receba o atendimento, o apoio e a proteção que merece, fortalecendo a rede de combate à violência”.

 Fotos: Renata Leite e Wevilly Monteiro