Entre sete e dez cavalos são apreendidos diariamente por estarem soltos nas Feira de Santana. Neste ano, mostram as estatísticas do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), 722 destes animais já foram levados ao órgão. Grande parte apresenta graves problemas de saúde.
Por serem de grande porte, os cavalos representam perigos tanto para transeuntes, que podem ser agredidos com coices ou mordidas, como para os motoristas, que podem atropelá-los – não raro estes acidentes são graves.
A equipe do CCZ sai diariamente à procura destes animais, que são vistos pastando em avenidas movimentadas, como a Eduardo Fróes da Motta. “Animais soltos nas ruas é um perigo e os seus donos devem ter consciência do mal que poderão causar a terceiros”, diz a coordenadora do CCZ, Mirza Cordeiro.
Os donos dos animais apreendidos e que os reclamam a devolução na instituição são multados em R$ 100. Mas nem sempre os cavalos são procurados na unidade, porque, doentes e velhos, são abandonados para que vaguem pelas ruas, onde podem causar problemas.
Geralmente estão esgotados fisicamente, depois de anos quase sempre puxando carroças. Na semana passada, o CCZ retirou um cavalo que, doente, caiu no canal da avenida Anchieta. Mesmo sendo medicado, o animal morreu.
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