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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Explosão atinge área portuária de Beirute; governo cita ao menos 50 mortos

Explosão

 Uma explosão aconteceu na região portuária de Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (04/08). Imagens mostram uma grande coluna de fumaça avermelhada sobre a área.

O governo libanês contabiliza ao menos 50 mortos após a explosão. Em entrevista a uma rede de televisão, o ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hasan, disse que há cerca de 2,7 mil feridos.
 
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, disse em um pronunciamento que o país enfrenta uma catástrofe e declarou luto oficial de um dia. Ele disse também que o governo irá investigar os responsáveis pelo armazém que funcionava no porto da capital desde 2014.

 
Ainda não é possível saber com exatidão a quantidade de feridos ou qual seria a causa da explosão. Apesar de o país já ter sido alvo de terroristas e viver período de instabilidade política, não há evidência ainda de que se trate de um atentado terrorista.
 
A explosão no porto causou destruição em larga escala e quebrou o vidro de janelas a quilômetros de distância. Alguns barcos que navegavam próximos à costa do Líbano chegaram a ser balançados pela força da explosão. As explosões chegaram a ser ouvidas em Larnaca, no Chipre, a pouco mais de 200 km da costa libanesa.
 
O chefe de segurança interna do Líbano, Abbas Ibrahim, disse em entrevista a uma rede de televisão que a explosão aconteceu em uma área que armazena materiais altamente explosivos, como o nitrato de amônio, mas que não são explosivos em si.
 
Segundo a Cruz Vermelha, barcos foram mobilizados para resgatar pessoas que foram jogadas ao mar após a explosão. Também segundo a organização humanitária, ainda há gente presa nos escombros e dentro de suas casas.
 
A emissora libanesa LBCI informou que o hospital Hôtel-Dieu de France, no centro da capital libanesa, atende a mais de 500 feridos. O governo da capital pede que os feridos sejam levados para atendimento em centros de saúde de fora da cidade.
 
Informações do G1 e fotos de Mohamed Azakir/Reuters

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