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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Protestos da APLB causam transtornos no centro de Feira de Santana

 

Protesto

 Nas últimas 48 horas a APLB Sindicato fechou as avenidas Senhor dos Passos e a Getúlio Vargas, em frente a Prefeitura. Esses bloqueios refletiram no trânsito de todo o centro de Feira de Santana causando transtornos para motoristas, motociclistas, transeuntes e usuários do transporte público. 

Na segunda-feira (14/09) a interdição da avenida Senhor dos Passos, no trecho próximo a Presidente Dutra, causou um grande congestinamento por várias horas naquela via, que se estendeu também pela Presidente Dutra, no trecho de maior fluxo, além de várias ruas adjacentes. 
 
Já nesta terça-feira (15/09), quando a interdição se deu em frente ao prédio da Prefeitura, o reflexo negativo no trânsito do centro da cidade foi ainda mais grave. Ônibus do transporte coletivo urbano atrasaram os horários de chegada e saída ao Terminal Central, congestionamentos grandes nas avenidas Getúlio Vargas, Senhor dos Passos, J.J Seabra, Conselheiro Franco e outras vias adjacentes, e o consequente prejuízo à população. 
Também nesta terça, um pequeno grupo de camelôs que se opõem a serem transferidos para o Shopping Popular se uniram aos professores para reclamar das medidas que estão sendo impostas pela direção do entreposto comercial. 
 
Os protestos são por conta da decisão judicial que suspendeu o pagamento de horas extras e auxílio transporte aos professores, visto que as aulas não estão sendo ministradas durante a pandemia da Covid-19, e este pagamento, portanto, seria ilegal, conforme a Justiça.
REIVINDICAÇÕES- durante o manifesto, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), professora Marlede Oliveira, relatou que a manifestação teve como objetivo chamar atenção da sociedade sobre os cortes das gratificações e horas extras feitas pela secretaria de educação do município
 
Ela comentou também sobre a ocupação dos professores ontem (14/09) na Secretaria Municipal de Educação para reivindicar o pagamento dos salários e que o governo agora declarou que não há mais acordo e que não irá pagar os salários, somente após a decisão da justiça.

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