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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Radialista é hostilizado durante manifestação da APLB e de camelôs no centro de Feira de Santana

 

Momento da fato

 Durante o protesto que reuniu um pequeno grupo de manifestantes no centro de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (22/09) resultou em muito transtorno e até ameaças a um respeitado profissional de imprensa. 

Além do bloqueio e consequentes transtornos no trânsito de todo o centro da cidade, os manifestantes, atearam fogo em caixotes e plásticos, em via pública e chegaram a agredir verbalmente e ameaçar um o radialista.
 
Uma parte dos manifestantes eram da APLB Sindicato, que protestam contra corte de benefícios devido a paralisação das aulas da rede municipal devido a pandemia do Coronavírus. O governo suspendeu o pagamento de horas extras e do deslocamento de professores para a zona rural, porque as aulas estão suspensas. Outra parte dos manifestantes é composta de pessoas que se identificam como “camelôs e vendedores ambulantes”.
O repórter Ney Silva, do Programa Acorda Cidade, da Rádio Sociedade News, foi vítima da hostilidade dos manifestantes, e por pouco não foi agredido fisicamente por um homem - que foi contido por outros – veja o vídeo. O profissional de imprensa revelou que foi impedido de realizar o seu trabalho por manifestantes do grupo que se identificaram como camelôs. 
 
"Fui hostilizado, agredido verbalmente e impedido de realizar meu trabalho, enquanto profissional de imprensa. Uma situação lamentável, pois estamos ali inclusive para dar voz a eles, bem como informar a população", lamentou. 

 
O protesto acontece num momento em que o Governo Municipal conseguiu, pela segunda vez, liminar na Justiça para transferir as barracas do centro da cidade para a Cidade das Compras, o centro comercial popular aberto ao público segunda (21/09). Dos 1.800 ambulantes e barraqueiros cadastrados, há mais de três anos, 1.400 já concordaram com a mudança para a Cidade das Compras e 52 barracas já foram retiradas do centro da cidade.     
  
Uma grande fumaça preta, do incêndio em pneus e madeira, causou transtornos a motoristas e transeuntes, e principalmente a lojistas e comerciários de estabelecimentos próximos. O Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para conter as chamas. O ato também causará prejuízos aos cofres públicos, visto que o piso da avenida Senhor dos Passos, no local do incêndio, foi comprometido pelo fogo, segundo a prefeitura.
 

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