O Governo Municipal lamenta a morte do desembargador feirense Raymundo Pinto, ocorrida nesta terça-feira, 25, aos 81 anos. O prefeito Colbert Martins Filho vai decretar luto oficial por um dia.
Em sua trajetória, o desembargador ocupou cargos de confiança durante o primeiro governo do ex-prefeito João Durval Carneiro (1967-1971), destacando-se como secretário de Educação e Cultura. Também era membro da Academia Feirense de Letras, desde 1991, e da Academia de Letras Jurídicas da Bahia, desde 2010.
Integrou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 5ª Região, na condição de membro efetivo em 2001, tendo antes nele atuado, por mais de um ano, como juiz convocado. Desde 2007, exerceu de modo sucessivo, os seguintes cargos na mesa diretora no Tribunal: vice-corregedor regional, corregedor regional e vice-presidente. Aposentou-se em abril de 2010, como desembargador federal do Trabalho, após trinta anos de exercício da magistratura.
No município, com a criação da Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (Scafs), colaborou como ator em “Uma Véspera de Reis”, de Artur Azevedo, ao lado de Antonia Velloso e passou a dirigir peças. Em 1965, “A Nova Helena”, de Francisco Pereira da Silva; em 1966, “Toda Donzela Tem um Pai Que É Uma Fera”, de Gláucio Gil; e em 1967, “Só o Faraó Tem Alma”, de Silveira Sampaio, com Antonia Velloso.
Ainda se destacou com a publicação de livros, como “Pequena História de Feira de Santana”, em 1971 – relançado em 2011. “Enunciados do TST Comentados” em 1990, obra jurídica que alcançou a 11ª edição, com o título modificado para “Súmulas do TST Comentadas”. Na área técnica, escreveu os livros “Mudanças no CPC e Reflexos no Processo Trabalhista”, “Precedentes da Seção de Dissídios Individuais do TST” e “Guia Prático de Linguagem Forense”.
No campo da ficção, produziu o romance “Orfandade de um Ideal”, lançado em 1993 e com sua segunda edição publicada em 2017, intitulada “A Primeira Vez”. Foi autor de vários contos.
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