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COMBATE A DENGUE

sábado, 31 de agosto de 2024

Vinte ônibus reforçam transporte público para a Expofeira 2024

 

Prefeito Colbert Filho ampliou até 23h o funcionamento dos terminais de transbordo 

A linha especial Terminal Central/Parque de Exposição vai atender os usuários a partir de amanhã (1º), das 8h às 22h (saindo do Terminal Central), e das 8h até 22h30min (saindo do Parque de Exposição). A mobilidade está assegurada pela Prefeitura de Feira aos visitantes da 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira 2024), que começa neste domingo e segue até o próximo dia 8.

Vinte ônibus convencionais (com maior capacidade de passageiros) reforçam a operação de transporte público urbano nos sábados e domingos, dias em que o Parque de Exposição João Martins da Silva recebe um número maior de pessoas. O embarque no Terminal Central será através da plataforma E.

O roteiro de ida incluiu a rua Dr. Olímpio Vital, Praça da Bandeira, Av. Nóide Cerqueira e Parque de Exposição. Na volta, os ônibus circulam pela BR-324, av. Presidente Dutra, rua J.J. Seabra, av. Getúlio Vargas, Praça da Bandeira, rua Dr. Olímpio Vital e encerra o itinerário no Terminal Central.

O secretário de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro, explica que este ano o pagamento será realizado dentro do próprio veículo por meio da bilhetagem eletrônica. "Assim daremos mais fluidez e velocidade ao usuário que está habituado ao pagamento eletrônico".

MAIS COMODIDADE

O prefeito Colbert Filho determinou a ampliação do horário de funcionamento dos terminais de transbordo até 23h, excepcionalmente nos dias 1º (domingo), 7 (sábado) e 8 (domingo). 

A medida visa proporcionar mais segurança e comodidade no retorno dos passageiros para casa.  

APP KIM

O usuário pode escolher no aplicativo KIM pagar a tarifa ou realizar recargas por QR Code, PIX, cartão de crédito ou débito, boleto ou transferência bancária.

No app é possível acompanhar previsões de parada e horário dos ônibus de preferência, local de embarque mais próximo ou "favoritar" linhas.

Foto: Andrews Pedra Banca

Criadores com boas expectativas para retomada de negócios na 45ª Expofeira

 

A 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana, que será aberta oficialmente neste domingo 1º e segue até 8 de setembro, promete ser um ponto de encontro de destaque para criadores de bovinos, equinos e caprinos, oferecendo uma plataforma ideal para leilões de animais de alto padrão genético e julgamentos de excelência. Este evento anual é uma vitrine para negócios de grande porte e inovações no setor agropecuário.

O pecuarista Miguel Pinto destacou a relevância da exposição para o setor. "Estamos trazendo nossos animais da raça Nelore, que são de alta qualidade genética. Participamos de várias edições da exposição e, após a paralisação devido à pandemia, este é um momento crucial para retomarmos e mostrarmos nosso trabalho", afirma. 

Segundo ele, os animais que estarão à venda foram selecionados primorosamente para reprodução, incluindo matrizes e embriões de alta genética, com a promessa de contribuir significativamente para o aprimoramento da raça no Brasil.

A Prefeitura de Feira de Santana investiu na modernização do espaço onde os leilões e julgamentos serão realizados. A nova estrutura proporciona uma experiência mais confortável para os participantes, com a construção de novos banheiros e a instalação de uma cobertura com telha termoacústica, que garantirá melhor controle de temperatura e acústica no ambiente.

O secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural, Alexandre Monteiro ressalta as melhorias. "Estamos aguardando a finalização dos estandes e a chegada dos animais. O novo espaço oferecerá uma estrutura adequada para a realização dos leilões e julgamentos, com mais conforto e qualidade para todos os envolvidos. Esperamos receber aproximadamente 1.200 animais, entre bovinos, equinos, caprinos e ovinos, distribuídos em nossos pavilhões e baias móveis", afirma Monteiro.

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Colbert Filho detalha projeto da Zona Azul na Bolsa de Valores de São Paulo

 

Foi apresentado estudo técnico de exploração, operação, manutenção e gerenciamento

O projeto para implantação do sistema de estacionamento rotativo de veículos em logradouros públicos e áreas pertencentes ao município de Feira de Santana, conhecido como Zona Azul, foi apresentado a investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), na manhã desta sexta-feira (30).

O detalhamento do estudo técnico visando a exploração, operação, manutenção e gerenciamento foi defendido pelo prefeito Colbert Filho e o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro. 

No escopo do projeto estão previstas 6.398 vagas para veículos e 1.687 para motocicletas, totalizando 8.085 vagas. A oferta é comparativamente maior que a de São José dos Campos (SP) - 5.130 vagas - e de Sorocaba (SP) com 4.028. O prazo da concessão onerosa é de 20 anos com previsão de retorno do investimento (payback) em até oito anos, e receita anual de R$ 15 milhões.

Outro destaque da proposta da Zona Azul do município na B3 é o percentual de 37% da Taxa de Ocupação Efetiva (TOE) que se encontra na média nacional e supera cidades como Teresina (PI), de 24%, e Natal (RN) com 35%. 

O prefeito Colbert Filho explicou que a gestão de comercialização, concessão, fiscalização (por CCO com double-check a cada 15 minutos), análise e processamento das infrações pela de forma integrada.

Ainda foram apresentadas cálculos das receitas da tarifa horária fixadas em R$ 2,50 para veículos e R$ 1 para motocicletas. O pagamento será 100% digital por meio do uso de smartphone para pix, cartão de débito e crédito, via website ou em dinheiro diretamente num ponto de venda. 

“Desta forma reduziremos custos operacionais, investimentos e maior agilidade e confiabilidade na fiscalização”, explica Sérgio Carneiro. 

A outorga fixa de R$ 4,28 milhões deverá ser paga até 30 dias após a assinatura do contrato. O julgamento da proposta obedecerá ao maior índice percentual, não inferior a 25% da receita bruta mensal auferida.

MOBILIDADE E SEGURANÇA

Além de melhorar a mobilidade urbana, o sistema de Zona Azul também contará com um componente de segurança. Veículos “guardiões” com câmeras de monitoramento OCR vão circular nas áreas cobertas pelo sistema rotativo registrando as condições dos carros regulares estacionados e garantindo maior segurança a motoristas e pedestres.

Estiveram também acompanhando o gestor municipal os secretários José Marcondes (Administração) e Carlos Brito (Planejamento).

Guarda Municipal vai utilizar drone e câmeras para monitorar o Parque de Exposição

 

Os trabalhos serão prestados diariamente e envolvem 120 guardas

A Guarda Civil Municipal estará atuando na 45ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana, entre este domingo (1º) e o próximo (8 de setembro), para garantir a tranquilidade e reforçar a sensação de segurança dos participantes.

Os trabalhos serão prestados diariamente e envolvem 120 prepostos da corporação – são cinco viaturas disponíveis a cada dia do evento com 15 guardas no total, entre homens e mulheres.



O comandante da instituição, Marcos Dantas, enfatiza que a Guarda Municipal também estará com uma base no Parque de Exposição, que ficará localizada próximo ao Caminho da Roça.

“Também iremos utilizar drone para fazer o monitoramento de toda área do evento e câmeras de segurança para acompanhamento de imagens no local”, pontua.

Foto: Jorge Magalhães 

Estudantes da rede municipal encantam público do FLIFS no terceiro dia do evento

 

O terceiro dia do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS), esta quinta-feira (29), foi marcado pela nostalgia e animação da garotada. Clássicos infantis, como “Roda Roda Roda” e “Ciranda Cirandinha” ganharam voz na apresentação dos alunos da Escola Municipal Regina Vital, no palco Chica do Pandeiro.

Para a dona de casa, Celidalva Oliveira, que veio acompanhar o neto David, o momento é gratificante. “Gosto de trazer ele porque ele se encontra com outras crianças, veem coisas diferentes. Essa é a segunda vez que eu venho. Ele ensaiou na escola e ficou muito animado”, enfatizou.

A professora, Renata Medeiros, conta que além de integrar o musical, os estudantes visitaram os estandes da Secretaria Municipal de Educação e das editoras e livrarias presentes no evento.

“Os alunos adoram participar dessas apresentações, sempre que a gente propõe alguma coisa relacionada a música. Antes a gente trabalhava a história e eles também contribuíam com algumas opções de passos”, relatou.

Na avaliação da docente, o FLIFS é a oportunidade das crianças entenderem a importância da literatura. “É um evento muito grande e eles vão poder visitar diversos locais e conhecer personalidades, coisa que no dia a dia é mais difícil por ser de um bairro um pouco mais distante”, frisou.

A estudante, Marta Sena, mostrou que não sabe apenas cantar e dançar. Durante a tarde, ela recitou o cordel de autoria própria intitulado como “Homenagem à Feira”.

“Vim falar do FLIFS, peço a sua atenção. Aqui tem arte, cultura e até mesmo diversão. Muita gente reunida de olho na exposição. Quem aprendeu a fazer cordel, pouco estudou. É amigo de todos, até do diretor. É aluno obediente que respeita o professor”, declama Marta na Praça Mestre Lainha, recanto que abraça não só os cordelistas de Feira, mas de todas as partes do país.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Escola municipal em Fazenda Campestre tem capacidade ampliada

 

Colbert Filho entregou à comunidade uma nova escola após reforma geral

A Prefeitura de Feira de Santana entregou aos moradores de Fazenda Campestre, povoado do distrito de Humildes, a Escola Municipal Maria Esther Falcão de Freitas após passar por obras de ampliação e reforma completa. O ato foi realizado na manhã desta quinta-feira (29) pelo prefeito Colbert Filho com as presenças de secretários municipais e da comunidade local.

Essa é uma das 25 escolas que passaram por intervenções significativas em sua estrutura física ou que foram construídas somente neste ano. Desse quantitativo 19 unidades já foram entregues à comunidade feirense - além da Escola Municipal Maria Esther Falcão de Freitas. 

Ainda faltam mais cinco, sendo elas: as escolas municipais Colbert Martins (Jaguara), Faustino Dias Lima e Professora Laura Ribeiro Lopes, ambas no Tomba, João Marinho Falcão, localizada no bairro Jardim Acácia, e a escola Ester da Silva Santana, na Mangabeira. Ainda, a 3ª etapa do Complexo Educacional - nova sede da Seduc.

A Escola Municipal Maria Esther Falcão de Freitas atente estudantes da Pré - Escola (G4 e G5) e do Fundamental I (1º ao 4° Ano). Com a reforma sua capacidade foi ampliada para 150 alunos. Foram construídas novas salas de aula, cozinha com despensa, área recreativa com parque infantil, sala de recursos, salas do professor e da direção e banheiros adaptados para garantir a acessibilidade das crianças.

Ao pontuar os investimentos da Prefeitura de Feira na execução da obra [foram em torno de R$ 500 mil], o prefeito Colbert Filho ressaltou que a nova escola municipal de Fazenda Campestre tem as mesmas características das demais unidades que estão sendo construídas ou reformadas na sede do município.

 "A qualidade na estrutura física é a mesma. E o que nós desejamos é que os nossos estudantes conquistem bons resultados no aprendizado, sejam comprometidos nos estudos para obter boas notas e competir no mundo do conhecimento".

A secretária municipal de Educação, Anaci Paim ressaltou o empenho da administração municipal em ofertar o ensino de qualidade na Educação Municipal e afirmou que todos os professores aprovados no concurso público em 2018 foram convocados - faltavam 13 cuja publicação no Diário Oficial já foi autorizada.

"Além de arrojado projeto na estrutura física das novas escolas, estamos cada vez mais qualificando o nosso trabalho, com componentes pedagógicos importantes, porque vocês merecem. Meu desejo é que tenham pleno êxito, suas famílias e professores".

A diretora da escola, Valdineia Santana, observou que a estrutura física da unidade de ensino era composta apenas por duas salas de aula e um pequeno espaço compartilhado por cozinha e secretaria, e mais dois sanitários.

"Esse investimento é um ganho enorme para toda a comunidade que estava ansiosa pela entrega desse novo prédio. Observam aqui a possibilidade de seus filhos terem acesso à educação de qualidade próximo às suas casas".

MAC recebe lançamento de livros de escritores feirenses nesta sexta-feira

 

O Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira (MAC) vai sediar o lançamento de livros pela editora Mondrongo nesta sexta-feira (30), a partir das 19h. O evento contará com a presença de diversos escritores e artistas em geral, bem como de seus leitores e profissionais da imprensa.

Os novos livros são de grandes artistas feirenses, como Antonio Brasileiro (Caronte, ficção), Juraci Dórea (A segunda valsa, poesia) e Luís Pimentel (O carioca de Feira de Santana, crônica).

O lançamento comemora a 10ª participação consecutiva da editora no Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS), seguramente um dos mais importantes eventos dessa natureza do Nordeste. O FLIFS ocorre de 27 de agosto a 1º de setembro, na Praça Padre Ovídio (Praça da Matriz). 

A Mondrongo é uma editora baiana que publica literatura brasileira de excelência. Fundada em 2011 pelo escritor Gustavo Felicíssimo, já publicou cerca de 400 escritores e cerca de 700 títulos, tendo obras finalistas ou vencedoras de importantes prêmios literários como o Jabuti, Oceanos, Prêmio Rio de Literatura, Prêmio da Biblioteca Nacional e outros.

 
SERVIÇO:
Lançamento de Livros
Endereço: Rua Prof. Geminiano Costa, 255, Centro
Data: sexta-feira (30/08)
Horário: a partir das 19h
Valor de cada livro: R$ 40 

Das boiadas à grandiosa Expofeira

 

“Terra das boiadas”, ou “cidade das boiadas” como chegou a ser chamada, durante bom tempo, pela sua origem intrinsecamente ligado ao comércio de gado que, no início do século XVIII, em grandes manadas, provindas do alto sertão baiano, de Minas Gerais, Piauí e Goiás, obrigatoriamente por aqui passavam transitando pela estrada real de Capoeiruçu, com destino ao porto de Nossa Senhora do Rosário de Cachoeira, à margem do Rio Paraguaçu, na época, a mais importante vila da Bahia, Feira de Santana cresceu tendo como um dos pilares máximos desse progresso a pecuária.

Consolidando esse potencial surgiu a Exposição Agropecuária de Feira (Expofeira) que, este ano, a ser realizada no período de 1 a 8 de setembro no Parque de Exposições João Martins da Silva, sob as expensas da Prefeitura Municipal deve alcançar êxito absoluto reafirmando a marcante tradição. O evento contribui decisivamente na promoção do desenvolvimento da pecuária, através da comercialização de reprodutores de alto padrão genético, exposição e venda de máquinas e implementos agrícolas, insumos, veículos e outros itens indispensáveis aos que praticam o cada vez mais tecnológico agronegócio no país.


Mas para chegar a esse estágio garantiu a  hoje metropolitana Feira de Santana um honroso lugar entre os mais importantes polos da pecuária no país, vale lembrar etapas vencidas pelos antigos fazendeiros, vaqueiros e agregados desde  o antigo ‘arraial de Santana’. O crescente comércio de gado que era realizado de forma ainda desordenada fez surgir um local agregador, onde os negócios poderiam ocorrer de forma própria.

Assim foi instalado o primeiro campo do gado, que ocupava toda a área onde estão localizados o Fórum Desembargador Filinto Bastos e o Colégio Municipal e que foi, durante muito tempo, ao lado da feira-livre, no centro da cidade, o grande polo comercial da princesa do sertão e, conjuntamente, exponencial atração turística e orgulho dos feirenses natos. Essa ligação com a bovinocultura, nascida de forma natural, determinou o surgimento de forte sentimento pela pecuária que logo esboçou significativa presença no cenário estadual. Todavia, talvez por conta da pequena área territorial do município - 1.304,425 km², contando majoritariamente com minifúndios, mais adequados à agricultura familiar, no lugar de possíveis grandes rebanhos de criação extensiva, passou-se a criação seleta de animais de raça, reforçando a identidade da terra com o gado.

O crescimento marcante do negócio de animais vivos, às segundas-feiras, no campo do gado, já em novo local denominado Campo do Gado Novo, parte leste da cidade, referenciava a posição da Princesa do Sertão no segmento da pecuária. Assim em 1967, com a meta de nortear o setor surgia a Associação Rural de Feira de Santana, fundada pelo pecuarista Gil Marques Porto e logo a ele se juntaram outros idealistas como Vicente Quezado Leite, Francisco Teixeira e Antônio da Costa Falcão, dispostos a levar adiante esse trabalho. Era prefeito, o professor Joselito Amorim, que abraçou a ideia do grupo de implantar um parque de exposições no município.

O pecuarista João Martins da Silva, proprietário de grande área à margem da BR-324 , procurado por Gil Marques Porto não só o apoiou, como disponibilizou gratuitamente 10 tarefas de terra para implantação do parque “contanto que não coloquem meu nome”, solicitou, diante da ideia que nasceu durante o  diálogo de homenageá-lo. A escritura da área foi passada em nome da Prefeitura e em seguida para a Associação Rural, posteriormente transformada em Sindicato Rural de Feira de Santana e hoje Sindicato dos Produtores Rurais de Feira de Santana.  A construção do parque foi custeada por criadores, amigos e empresas locais ao estilo “livro de ouro”.

O grande trunfo foi a inauguração do Parque de Exposições (que depois ganharia oficialmente o nome de João Martins da Silva). A festa da agropecuária foi no dia 19 de fevereiro de 1967 marcando a abertura da I Exposição Agropecuária de Feira de Santana, que se estendeu até o dia 26 de fevereiro. O governador Lomanto Júnior esteve presente e outras lideranças políticas. A partir daí tornou-se anual a denominada Expofeira, que ganhou característica própria, extrapolando a ideia de um evento meramente regional para ganhar a presença de criadores de vários estados do Nordeste, do Sudeste e até do Sul.

O que se via eram animais de alta linhagem, campeões nacionais, espécies seletas mostradas ao público e, quando vendidas, alcançando altas cotações. Os leilões vieram alicerçar mais a importância do evento que também passou a contar com a presença de empresas da área agropecuária para a comercialização de maquinas e equipamentos, instituições financeiras, unidades de casas de comércio e serviços, bares, restaurantes e posteriormente espaço para shows artísticos. Desse modo, de acordo com a tendência natural da época, sem perder a ideia original, o evento se expandiu para atender melhor a sociedade.

A cada ano o volume de negócios feitos no parque, justificava a realização do evento e os investimentos aplicados pela Prefeitura Municipal, para ampliar e melhorar os espaços oferecidos. Alguns ajustes necessários foram feitos, como a retirada dos shows musicais da área destinada a abrigar os animais, para evitar o estresse a que eles eram submetidos. A partir de 2019 -, ocasião da última Expofeira -, houve um hiato na sua realização, notadamente pela agressiva presença do Covid, que mudou os rumos do planeta com uma mortandade assombrosa que não deixou de fora Feira de Santana e a Bahia.

A vitoriosa volta da Exposição Agropecuária de Feira de Santana  este ano, reata um passado  de  vislumbre de criadores visionários da época, com a realidade tecnológica atual, num prisma de perpetuação da lírica história de uma terra que não pode olvidar o ruído das boiadas, o ranger do carro de boi e o aboio do vaqueiro. Construída assim, com os pés no chão, esta é a Terra de Maria Quitéria, capaz de superar os mais difíceis obstáculos para glorificar o indiscutível e inalienável título de Princesa do Sertão. 

Por: Zadir Marques Porto

Alguns bairros de Feira e seus nomes curiosos

 

Assim como uma casa é dividida em cômodos, uma cidade é dividida em bairros que, quantitativamente, dependem diretamente da dimensão da urbe. No caso de Feira de Santana, com o acelerado crescimento, estima-se em mais de 80 o número de bairros, muitos surgidos de forma natural, sem qualquer planejamento, o que se vem tornado raro ultimamente, com o advento dos chamados bairros planejados, anunciados por empresas do ramo.

Com esse novo modelo de construção imobiliária, os conglomerados residenciais ganham nomes sofisticados, até de referência estrangeira, diferente do que ocorria muito antes de Feira de Santana atingir o grau que hoje, merecimento ostenta, de metrópole. Muitos bairros antigos têm denominações referentes a eventos, personalidades locais ou nacionais e homenagens diversas, o que se pode considerar perfeitamente normal.

Por exemplo: Kalilândia (hoje já centro da cidade), justa homenagem ao Dr. Elias Kalile, que chegando a esta cidade e ali indo residir, adquiriu terras e implantou o bairro com uma visão avançada para a época, construindo e vendendo casas e lotes de terra. Assim o dr. Kalili teria sido pioneiro, ou um dos primeiros, como empreendedor no ramo imobiliário no início do século passado. Brasília, logicamente uma referência à nova Capital Federal.

Baraúnas, porque ali havia árvores que têm esse nome. Ponto Central, devido à localização bem próxima ao centro comercial. Sobradinho, pela existência de um antigo sobrado, típica morada de antigos fazendeiros. Santo Antônio dos Prazeres, Capuchinhos, Santa Mônica, Chácara São Cosme e outros, numa relação direta com personalidades religiosas. Cidade Nova - surgido em 1969, o primeiro núcleo habitacional de iniciativa oficial, através da URBIS, foi “batizado” de Cidade Nova, pela sua grandiosidade. Irmã Dulce, antigo Vietnã, trocando-se o nome de um país, vindo de uma guerra, pelo de uma mulher santificada, pela difusão do amor e da paz.

Há bairros com nomes que podem confundir o visitante ou até mesmo deixá-lo em completo desconhecimento. Casos como o bairro SIM que pode ser atribuído à resposta de alguém em determinada situação, mas que na verdade, refere-se ao Serviço de Integração de Migrantes (SIM) surgido na década de 1970, por iniciativa do pastor Josué Mello.  O Pilão conforme versão popular ganhou esse nome em alusão a uma senhora, “baixa e troncuda” que era dona de uma venda muito concorrida. Um dia, em meio a uma confusão, ela teria colocado para fora da bodega um cliente indesejado, que externou sua insatisfação: “tá certo seu ‘pilão’ eu nunca mais entro aqui”.

Daí em diante era a venda do pilão, chegando-se a chamar o local de “pilão sem tampa”, por tanto nada tendo a ver, com o pilão, peça de madeira usada para triturar grãos como café e milho. Tanque da Nação, nos fundos do antigo quartel da Polícia Militar, devido ao enorme tanque, onde a rapaziada tomava banho. Limoeiro, Minadouro, Jardim Acácia, Lagoa Salgada e tantos outros, por razões óbvias.

Todavia há bairros de topônimos estranhos, ou no mínimo curiosos como o Tomba. Na época em que ele começou a ser formado, havia a estrada de ferro. Passava por ali o trem com destino a São Gonçalo dos Campos e na subida, a máquina, empregando grande força, parecia ‘tremer’, como se fosse tombar. A meninada, que esperava a passagem do trem, gritava ‘hoje ele tomba’, ‘vai tombar’, ‘ele tomba’. Na verdade, parece que isso nunca aconteceu - o trem nunca tombou -, mas o nome veio a consagrar um dos mais importantes bairros da cidade: o Tomba.

Pedra do Descanso, segundo historiadores, era um local onde algumas pessoas paravam para descansar, notabilizando-se entre elas Lucas da Feira. Não menos interessante é o bairro Pampalona. Esse verbete não inserido no Dicionário da Língua Portuguesa, teria surgido no início do século passado, por conta de um rapaz que montava um cavalo pampa (pelo de duas cores), usando um pedaço de lona em lugar da sela. Sempre que alguém queria se referir ao local, ainda sem denominação, dizia: “ali onde mora o rapaz do cavalo pampa com a lona”.  Logo foi simplificado para “Pampalona” e assim ficou conhecido o bairro. 

Por: Zadir Marques Porto

Dia de Lazer na avenida Noide Cerqueira tem área ampliada

 

A cada domingo e feriados, um trecho da avenida Noide Cerqueira tem sido palco para a  diversão e a prática de atividades físicas. Reúne crianças, jovens e adultos. O Dia de Lazer, como é chamado o projeto da Prefeitura de Feira de Santana, teve seu trecho ampliado a partir deste domingo (1) - agora fica entre o acesso à rua Ipatinga até o Shopping Avenida.

Fechado ao trânsito de veículos sempre das 7h ao meio-dia, o local atrai pessoas de patins, skate, bicicleta e corredores. O projeto tem como objetivo incentivar a interação familiar, promovendo um ambiente saudável e seguro, ideal para que as crianças tenham liberdade para brincar. Além de ser apropriado para o lazer dos pets.

A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), com parceria da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e das secretarias municipais de Prevenção à Violência (Seprev) e de Serviços Públicos (Sesp).

Confira o mapa:

    

Prazo para pagamento de IPTU termina nesta sexta-feira

 

O prazo para o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2024 encerra-se nesta sexta-feira (30). O contribuinte que optar pelo pagamento à vista ou parcelado poderá receber um desconto de 15%. No caso do parcelamento, o saldo remanescente deverá ser quitado conforme o cronograma estabelecido.

As guias para pagamento do IPTU podem ser obtidas pela internet, no site www.sefaz.feiradesantana.ba.gov.br, diretamente no Centro de Atendimento ao Feirense (CEAF), localizado na Rua Barão de Cotegipe, 764, Centro, ou por meio de solicitação via e-mail para dat@sefaz.feiradesantana.ba.gov.br. Há também a opção de pagamento através do PIX.

O não pagamento do imposto resultará em cobrança judicial, com as devidas custas processuais, e o devedor estará sujeito à penhora de bens para quitação do valor devido.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Revisão da Política Estadual de Economia Solidária é discutida durante Conferência em Feira de Santana

 

Foto: Fernando Udo/ Ascom Setre
A revisão da Política Estadual de Economia Solidária da Bahia, criada por meio da Lei n° 12.368/2011, foi um dos pontos importantes discutidos durante a Conferência Interterritorial de Economia Solidária, que reuniu representantes de cinco territórios de identidade nesta quarta-feira, 28, no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

O encontro integra uma das dez etapas preparatórias para a 4ª Conferência de Economia Popular e Solidária (Conaes-Ba), que acontece no mês de novembro, em Salvador, quando será feito um balanço da política pública no estado. Na etapa de Feira de Santana, estiveram reunidos cerca de 400 representantes dos territórios Portal do Sertão, Bacia do Jacuípe, Recôncavo e parte de municípios do Semiárido Nordeste II e Sisal.

                                                               Foto: Fernando Vivas/GOVBA
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A mesa de abertura contou com a presença da primeira-dama do estado da Bahia e professora-doutora da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), Tatiana Veloso, estudiosa da Econômica Solidária; da secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), Neusa Cadore, então deputada-relatora da Lei que criou a Política Estadual de Economia Solidária em 2011; além do superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Wenceslau Junior, entre outras representações do setor.

Representantes de empreendimentos de economia solidária e agentes de apoio apresentaram propostas, dentro de cinco eixos de discussão, que serão levadas à Conferência Estadual. Muitas delas só podem ser implementadas como alteração ou criação em lei, a exemplo de isenção de taxas e até a mudança da Superintendência para uma Secretaria de Economia Popular e Solidária. Além das propostas, o coletivo elegeu 80 delegados que representarão os cinco territórios de identidade na Conferência Estadual.

                                                Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Revisão

A professora Tatiana Veloso avalia que, apesar da complexidade, a revisão da Lei estadual que rege a economia solidária é necessária para ampliar garantias “não de governo, mas de estado” para o setor.

“A revisão é necessária considerando que o sistema de economia solidária não dá  conta da diversidade que nós temos, que compõe a economia solidária. E nessa composição, se a gente olhar na representação, a gente tem os empreendimentos, tem as entidades de apoio, os gestores, mas principalmente há a necessidade de garantir direitos aos empreendimentos, que são muitas vezes em um formato jurídico que não se enquadra nem como associação, nem como cooperativa. Isso implica na necessidade de legalização, mas que impacta na questão tributária, na relação do acesso aos serviços, da educação enquanto direito, mas também enquanto assistência técnica,  acessar mercados, inclusive mercado institucional porque o estado pode garantir o acesso aos bens, serviços e produtos que vêm de uma outra concepção da economia e que isso vai gerar o desenvolvimento”, avalia a primeira-dama.

                                                      Foto: Fernando Vivas/GOVBA

A opinião é compartilhada pelo superintendente da economia solidária da Setre , Wenceslau Junior, para quem “além do balanço, na Conferência Estadual [em novembro] é preciso propostas para atualizar a legislação e o Plano Estadual de Economia Solidária”. Para ele, muito já foi construído e conquistado no estado, mas temas emergentes como as mudanças climáticas, o consumo consciente e a agroecologia estão diretamente ligados à economia solidária, o que deve estar conectado aos aparatos legais da política pública. Outro ponto, diz ele, é a implicação dos municípios no fomento à Economia Solidária que  precisa ser melhor definido. “Uma coisa é quando o prefeito está engajado, outra é quando não está”, diz o gestor. Ele exemplifica com municípios nos quais a merenda escolar da rede pública municipal é oriunda da agricultura familiar.

Articulação

Alterações em Leis estaduais devem passar pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A secretária Neusa Cadore, acolheu a reivindicação de intermediar o diálogo para submeter a lei a um processo de revisão, tão logo a Conferência Estadual aprove propostas para alterações. Cadore foi a deputada-relatora da lei que instituiu a Política Estadual de Economia Solidária.

 “Como nós já temos mais de 13 anos da Lei, hoje acolhi a reivindicação para que nós possamos submeter esta Lei a um processo de revisão. ‘Me’ comprometi com os representantes dos cinco Territórios e nós abriremos uma discussão para que a gente possa atualizar a lei que rege a política de economia solidária na Bahia. Com certeza terá o apoio do governador Jerônimo Rodrigues, que a cada ano tem orientado o conjunto de seu governo  para atender programas que venham a fortalecer esse modelo de economia”, disse.

A secretária lembrou que, desde 2011, houve muitos avanços a partir da criação dos Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol), que potencializam atividades econômicas antes invisibilizadas e que remontam aos povos originários e comunidades tradicionais, com “a prática de um trabalho coletivo desenvolvendo uma atividade econômica”.

“É uma prática de resistência, é uma prática não contabilizada na economia de mercado, mas muitas famílias, muitas comunidades se sustentam a partir dela”, avalia Cadore.

Texto: Regina Bochicchio/Ascom Setre

Troque o Cigarro pela Vida: Ação sensibiliza fumantes no Shopping Popular

 

Com o objetivo de sensibilizar  a população sobre os efeitos prejudiciais do uso do tabaco, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), promoveu na manhã desta quarta-feira, 28, a ação "Troque o Cigarro pela Vida" no Shopping Popular e região do entorno. A iniciativa fez parte das atividades em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quinta-feira, 29.

Durante o evento, os fumantes foram convidados a trocar seus cigarros por flores, em um gesto simbólico de incentivo à vida saudável. Além disso, foram distribuídos informativos com orientações sobre como tratar o tabagismo, destacando os recursos e o apoio disponíveis no Caps AD para aqueles que desejam abandonar o vício.

O caminhoneiro André Silva, um dos participantes da ação, destacou a importância da iniciativa. “Troquei meu cigarro por uma flor e vou tentar parar de fumar. Essa iniciativa me fez pensar no que estou fazendo com a minha saúde. Receber essa rosa me deu esperança de que posso mudar”, relatou.

De acordo com a coordenadora do Caps AD, Mariana Rios, a ação tem o intuito de sensibilizar e promover uma atitude de impacto na vida dos fumantes. "Entregar uma rosa em troca do cigarro é uma forma de mostrar que há alternativas mais saudáveis e gratificantes na vida. Nosso objetivo é motivá-los a procurar ajuda e, quem sabe, dar o primeiro passo para uma vida sem tabaco", afirmou.

Escola Municipal em Humildes será reinaugurada nesta quinta-feira

 

A Escola Municipal Maria Esther Falcão de Freitas, no distrito de Humildes, ganhou uma nova cara após reforma completa e ampliação. Com investimento de R$ 487.938,71, a unidade escolar - que já atende alunos dos anos iniciais - agora tem capacidade para 150 estudantes, 60 a mais que antes. A reinauguração ocorre nesta quinta-feira (29), às 8h30.

Dando mais conforto para alunos e profissionais da instituição, se trata de mais uma obra da Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Educação (SEDUC). 

A reforma contemplou a instalação de sistema de reaproveitamento de águas pluviais, construção de área para parque infantil, revisão do telhado e instalação de forro (salas de aula e administração), construção do reservatório, revisão hidráulica, revisão elétrica e pintura geral. Além disso, a estrutura conta com piso de alta resistência, novas salas de secretaria e diretoria, duas salas com banheiro, dois banheiros e dois depósitos.

HISTÓRICO

Inaugurada em 20 de maio de 1984, no mandato do ex-prefeito José Falcão da Silva e do ex-secretário de Educação da época, Prof. Wilson Mascarenhas, a ampliação da escola é um investimento no futuro da comunidade, oferecendo mais oportunidades para as crianças e jovens do distrito de Humildes.