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domingo, 14 de agosto de 2011

Fiéis lotam santuário na 1° festa para bem-aventurada Dulce dos Pobres


O cântico de alegria abriu, às 9h deste sábado (13), a missa solene que celebra o ‘Dia da Bem-Aventurada Irmã Dulce’, realizada no santuário da beata, situado na sede das Obras Sociais (Osid), no bairro do Bonfim, em Salvador.

A cerimônia em homenagem à Dulce dos Pobres reuniu fiés, admiradores da religiosa, funcionários e pacientes das obras sociais criadas pela freira baiana.

Como parte do ritual católico, Irmã Dulce conquistou a data após ter se tornado beata, em cerimônia realizada no dia 22 de maio, assistida por uma multidão de fiéis, personalidades, autoridades religiosas e políticas, como a presidente Dilma Rousseff.

O dia escolhido se refere ao dia 13 de agosto de 1933, quando Irmã Dulce entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Jesus, em Sergipe. Na data, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes passou a se chamar oficialmente de Irmã Dulce, em homenagem à mãe, Dulce Maria de Souza Brito.
 Na terceira missa do dia, o arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, convidou os fiés a refletir e multiplicar o exemplo de irmã Dulce. “Todas as ações, o atendimento aos pobres, tudo isso foi fruto de uma opção que ela fez por Jesus Cristo e a descoberta que ela fez de que Cristo está nos pobres. Para nós é uma oportunidade de descobrir, também em nós, o rosto de Cristo no pobre, no necessitado, naquele que sozinho não sairá de sua situação”, afirma.

Esteve presente na missa desta manhã a auxiliar de enfermagem Laíldes Lima, que busca na fé a força para enfrentar a dor de ter perdido a filha de 5 anos, atropelada por um carro da Polícia Militar da tarde de domingo (7). “Deus, em primeiro lugar, e irmã Dulce estão me dando força para eu superar, para fazer Justiça, da morte da minha filha”.

Além das quatro missas da manhã, outras duas serão celebradas na tarde deste sábado, às 14h e às 16h, também no santuário. A partir das 17h, os fiés saem em procissão pelas ruas da Cidade Baixa, passam pela Igreja do Senhor do Bonfim, e, no retorno ao santuário, as homenagens terminam com um show do padre Antônio Maria.

Após a conquista da beatificação, o último passo para Irmã Dulce se tornar santa é a canonização. De acordo com a assessoria de comunicação da entidade, existe um memorial com mais de sete mil relatos de milagres (é necessário a comprovação de um segundo milagre para a canonização). Eles estão sendo estudados, mas ainda não previsão do caso que será enviado ao Vaticano.
Informações do G1 e Foto: Ricardo cardoso/Frame/AE

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