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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sergio Carneiro não pode assumir TCU por ser suplente


O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) desistiu nesta quarta-feira (24) de presidir a comissão especial da Câmara que vai analisar e aprovar mudanças no novo Código do Processo Civil. A decisão resultou no adiamento da sessão que definiria o comando da comissão.

O PT chegou a indicar o deputado Sérgio Barradas Carneiro (BA) para substituir João Paulo Cunha. O regimento interno da Casa, no entanto, impede que um suplente exerça a função.

"Temos uma dúvida regimental que precisamos esclarecer. Enquanto isso não fica decidido, adiamos a sessão de instalação. Vou entrar em contato com o presidente da Casa [Marco Maia] para tentarmos esclarecer todas essas dúvidas", disse o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que estava presidindo a reunião.
 O PT tentou ajudar o deputado Sérgio, mas acabou atrapalhando ainda mais seus planos de ser ministro do Tribunal de Contas da União. Após a desistência do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) de presidir a Comissão Especial que irá debater as alterações no Código de Processo Civil, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), indicaram Barradas para a presidência da comissão. 

Ocorre que Barradas é quarto suplente e o regimento da Câmara impede que um suplente assuma a presidência de alguma comissão. Diante disso, a instauração da comissão acabou sendo adiada. 

Os consultores da Câmara vão agora analisar se a há precedentes que permitam a instauração da comissão. Segio, porém, discorda da avaliação de que o episódio o prejudica: 'Estou sensibilizado com o mutirão que o partido está fazendo para que eu consiga presidir a comissão. Isso mostra que sabem do meu conhecimento jurídico e competência para presidir a comissão.' 

DESISTENCIA

Depois da desistência do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que ocuparia a presidência, e da retirada pelo PMDB do nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a relatoria, os partidos resolveram indicar os deputados Fábio Trad (PMDB-MS) para a presidência e Sérgio Barradas (PT-BA) para a relatoria.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que propôs ao PT a troca de posições. “Barradas não pode ser presidente porque o regimento interno proíbe suplente de ocupar o cargo. Eu propus ao PT, eles concordaram e ficou tudo bem”, disse

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