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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Privatização dos cartórios será votada ainda neste mês


No dia 30 de agosto, o futuro dos cartórios baianos vai ser decidido na Assembleia Legislativa (AL) com a votação do projeto que busca privatizá-los. A deputada estadual Graça Pimenta (PR) está na expectativa da votação.

“Este projeto diz respeito a todos os baianos, pois influencia sobre a qualidade da prestação de serviços nos cartórios. A população tem me relatado as dificuldades encontradas para acessar serviços simples, como a autenticação de um documento. Espero que os impasses sejam logo minimizados para que o povo da Bahia tenha serviços dignos ao seu alcance”, declara.

Sabendo da importância dos cartórios, nesta semana Graça Pimenta reuniu-se com a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Telma Britto, para discutir a possibilidade de fechamento da comarca de Ichu. 

No encontro, ficou decidido que uma comissão, formada por representantes políticos e servidores do cartório ichuense, vai elaborar um documento relatando os motivos pelos quais a comarca não deve ser fechada. O relatório vai ser enviado à deputada para que ela possa intervir junto ao TJ pela manutenção das atividades na comarca de Ichu.

FILAS NO FURUM

A população de Feira de Santana e de cidades da micro-região está cada vez mais revoltada com o atendimento no fórum Filinto Bastos. Todos os dias as filas nos cartórios extra-judiciais eram tão extensas que tinha gente até na escada que interliga o primeiro ao segundo andar onde estão os cartórios de registros de pessoas naturais.

A dona-de-casa Eva Oliveira Santos Pinheiro, chegou às 4:30Hs e até por volta das 10 Hs não tinha conseguido nem receber uma senha. " isto aqui está horrível é preciso ter melhora. É preciso colocar mais funcionários e ter sensibilidade com o pessoal", afirmou.

Ela reclamou também que não tinha feito a primeira refeição do dia e o almoço ficaria comprometido."Devo ficar até 14Hs, mas só deixo o fórum com o meu documento", desabafou.

Outras pessoas juntaram-se a Eva, e também mostrando-se tensas explicaram o sofrimento que vem tendo para resolver situações bem simples como, por exemplo, a emissão de segunda via de uma certidão de nascimento ou casamento. Foi o caso de Edileide Ribeiro da Silva Assis. Ela chegou ao fórum ainda de madrugada. Precisava ser atendida no cartório do segundo oficio que estava fechado por falta de servidores."Não sei que horas vou ser atendida. Só Jesus Cristo é quem sabe. Mas ficarei esperando", afirmou.

A chefe do cartório do segundo oficio, Lucimeire da Silva, confirmou que o cartório foi fechado porque ela é a única servidora e estava fazendo um relatório determinado pelo juiz Roque Rui Barbosa, titular da Vara da Fazenda Pública a quem os cartórios estão subordinados. "Não temos servidores sou a chefe e atendente ao mesmo tempo", informou.

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