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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Tritões vencem Red Bull de virada e ficam com Copa Nordeste de Futebol Americano


Os Tritões, de Fortaleza, venceram os feirenses do Santana Red Bulls por 9 a 7 e levaram para a capital cearense o troféu de campeões da Copa Nordeste de Futebol Americano. O título é o passaporte para os cearenses disputarem a Liga da Região Nordeste no próximo ano.
O início da partida, realizada na manhã de domingo no Joia da Princesa – que recebeu um público que pode ser considerado razoável, foi marcado por um touchdown no kick off do time feirense, justamente os sete pontos que assinalou na partida.
Jogadores do Tritões afirmaram que a paciência foi fundamental para que os objetivos fossem alcançados. Concentrados na partida, partiram para o ataque sem que descuidassem com a defesa: minaram o setor defensivo dos donos da casa e chegaram à virada.
O placar apertado refletiu o equilíbrio no gramado. Para João Gabriel, do Red Bulls, faltou calma à sua equipe para concretizar as jogadas ofensivas. “Os detalhes nos derrotaram, principalmente pelo fato de cometermos muitas faltas”, avalia. Para ele, os Trintões aproveitaram as oportunidades.
2 anos de trabalho no time feirense
Para montar uma equipe competitiva, os feirenses precisaram de dois anos de trabalho. A final, mesmo com derrota, é motivo para que os treinos continuem acontecendo.
Um dos sinais que o futebol americano tem potencial é que apenas na semana passada mais de 125 camisas do time foram vendidas. Os torcedores pagaram R$ 10 para assistir à partida. O investimento para a final, dizem os organizadores locais, chegou a R$ 10 mil.
Prazer, sou o futebol americano
Bola oval? Empurra-empurra? Trombada? Capacete? Troca de time em todo momento? Sem entender muito o que via no campo, os torcedores vibraram até com as bolas que saíam pela lateral. Prazer, sou o futebol americano, podia muito bem ter dito o esporte aos feirenses que foram ao Joia da Princesa para conhecê-lo.
Ou vibravam quando era incentivado pelo narrador Luciano de Araújo, que mais do que explicou as jogadas. Na verdade, as traduziu, porque além do desconhecimento das regras – que são muitas, o inglês é a língua oficial deste esporte. Todos viram que o triunfo neste esporte está relacionado à conquista de território.
Estreia nas arquibancadas
Quem foi ao Joia foi empurrado por um misto de curiosidade – afinal o esporte é quase um ilustre desconhecido para a torcida local, e pelo bairrismo. Um time em campo defendia as cores locais. Praticamente todos os presentes estrearam nas arquibancadas neste domingo – em se tratando do futebol americano.
O professor Trazíbulo Casas, mesmo vestindo uma camisa do time feirense, disse que nada conhecia do esporte. “Se gritam, grito também”, disse às gargalhadas. “Só sei que o nosso time tem uma camisa vermelha e azul. E só”. É um bom começo.


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