A Câmara Municipal de Feira
de Santana realizou sessão solene na noite da sexta-feira (4) para condecorar o
ex-prefeito Joselito Falcão de Amorim com a Comenda Maria Quitéria, homenagem
proposta pelo vereador Justiniano França (DEM), que também dirigiu os trabalhos
em substituição ao presidente Antônio Francisco Neto – Ribeiro (PDT).
A Mesa foi composta pelo
homenageado, sua esposa Arlete Leão de Amorim; secretário municipal de Educação,
José Raimundo Pereira de Azevedo, representando o prefeito Tarcízio Pimenta;
vice-prefeito Paulo Aquino e ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho.
Representantes de diversas entidades e instituições da cidade, políticos,
advogados, profissionais de imprensa e membros de outros segmentos da
comunidade compareceram a solenidade.
A saudação foi feita pelo
vereador Justiniano França que destacou a trajetória do novo comendador como
professor e político, enfatizando seu compromisso com o desenvolvimento de
Feira de Santana e do seu povo. “O nosso homenageado é uma pessoa bastante
conhecida na área educacional e também como homem público, onde em virtude de
suas funções prestadas destacou-se bastante”, pontuou.
Joselito Falcão de Amorim
nasceu em Feira de Santana em 4 de setembro de 1919, exerceu diversos cargos
públicos como diretor da Companhia de Habitação e Urbanização da Bahia e membro
do Conselho do Tribunal de Contas dos Municípios, tendo sido prefeito,
empossado, por ocasião do Golpe Militar de 1964, substituindo o prefeito eleito
e deposto pelo regime de exceção, Francisco Pinto, e permanecendo no cargo até
1967.
Em seu discurso permeado
pela emoção, o laureado fez referência a passagens históricas de relevância
para Feira de Santana, destacou a importância dos familiares para sua formação
pessoal e profissional, afirmando: “esta homenagem não é para mim, mas sim para
todos aqueles que me permitiram estar aqui, as pessoas que me tornaram gente”.
O professor Joselito Amorim
enfatizou o papel exercido por Maria Quitéria durante as lutas pela
independência do Brasil, antes mesmo ele falou sobre o significado do
desligamento entre nosso país e Portugal, dizendo que tenha ou não acontecido o
fato histórico conhecido Grito do Ipiranga, o mais importante foi a conquista
brasileira. Antes de encerrar seu discurso, ele disse se sentir lisonjeado por
receber uma homenagem que elava o nome da heroína feirense.
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