A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai
disponibilizar um lote extra de cirurgias eletivas à população de Feira de Santana
e de mais 72 municípios que integram a macrorregião. A medida atende a portaria
nº 2.318, do Ministério da Saúde (MS), de 30 de setembro de 2011, que redefine
a estratégia para a implantação de acesso aos procedimentos cirúrgicos
eletivos.
São consideradas
eletivas as cirurgias que não são de urgência/emergência e podem ser
programadas. Na macrorregião de Feira de Santana, os recursos serão
distribuídos em dois componentes: II – ortopedia, otorrinolaringologia,
urologia, vascular e oftalmologia; e III – cirurgias ginecológicas de saúde da
mulher e de herniorrafias (hérnias), com opções de abranger procedimentos do
componente I – cirurgias de catarata.
De acordo com o
diretor do departamento de Atenção à Saúde da SMS, Ricardo Souza, as
propostas de cirurgias eletivas serão realizadas em duas etapas. “A primeira já
será encerrada no dia 31 de dezembro para avaliação dos resultados. O MS vai
monitorar as cirurgias para saber quantas foram feitas e assim avaliar os
municípios que conseguiram executar 50% dos recursos. A segunda etapa estará
condicionada a este percentual”, esclarece.
O secretário de
Saúde, Getúlio Barbosa, informa que já foi realizada reunião com representantes
dos hospitais e clínicas credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), onde serão
realizadas as cirurgias eletivas. “No encontro, solicitamos aos prestadores
credenciados nas especialidades definidas na portaria o apoio e empenho na
realização das propostas pactuadas conforme os procedimentos cirúrgicos
eletivos, para que possamos aumentar expressivamente a quantidade de cirurgias,
apesar do curto espaço de tempo”, salienta.
São prestadores:
Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher), Hospital Ortopédico
(HORT), Hospital D. Pedro de Alcântara (HDPA), Matter Dei, Otorrinos, HTO, além
das unidades voltadas à oftalmologia: HCOE, Oftalmed, CLOF, Oftalmofeira, SOS e
IOFS. Para serem contemplados com as cirurgias eletivas, os pacientes deverão
ser referenciados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e postos do Programa de
Saúde da Família (PSF) de cada município.
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