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segunda-feira, 4 de julho de 2016

“Eita São Pedro porreta esse de Jaíba, ano que vem tem mais”

Colher de Pau
 Com uma simples frese, mas que mostrou como foi os festejos juninos nos distritos em Feira de Santana. O forrozeiro Zé Araujo ao encerrar a sua apresentação na noite deste sábado (02/07), ultimo dia da festa no distrito se despediu do publico assim:  “Eita São Pedro porreta esse de Jaíba, ano que vem tem mais”.

Mostrando ser um dos defensores do autentico “Forró”, Zé Araujo cantou e tocou sucessos de Gonzagão e de Dominguinhos.  “Esse é um momento único pra gente. Fazer uma apresentação na nossa cidade, principalmente em um distrito com tanta gente animada, cantado pra esse povo é um verdadeiro presente”, disse Zé.
A banda Colher de Pau foi a segunda a se apresentar no palco do segundo e ultimo dia. Com mais de 20 anos de estrada, abriu a noite, apresentando sucessos como Que Sorte a Nossa e Fiquei Sabendo. Com CD novo lançado, gravado ao vivo, a banda está com duas músicas de trabalho: O Copo Está no Alto e É Hoje.
 
O cantor Zay Rios, vocalista da Colher de Pau, em entrevista contou que o grupo preparou um show baseado nas diferentes vertentes do forró, passeando pelo pé de serra, pelo forró romântico e também pelo vaneirão.  A executou canções próprias, dentre elas a consagrada "Homem não trai", "Casadas" e "Amore Mio". E encerrou a apresentação com a musica “Superfantástico” interpretada pelo grupo Balão Magico. 
O forrozeiro Arnaldo Farias a terceira atração da noite. Com a sanfona no peito e poesias embalada pelo contagiante forró-pé-de-serra, Arnaldo Farias varou a madrugada junto com o público na maior animação, esquentando ainda a noite fria no Distrito de Jaíba
 
O forrozeiro potiguar, pai de 18 filhos cantou e decantou antigos e inesquecíveis sucessos de Luiz Gonzaga, que de tão populares se tornaram, ou quase, hinos da música nordestina. Além do fole de 180 baixos, que domina como poucos, estava acompanhado por uma banda simples, como convém ao autêntico forro: um zabumbeiro de primeira qualidade e um tocador de triângulo que não deixou furos na marcação.
 
O cantor é é um dos grandes defensores da obra de Luiz Gonzaga, mas prestou homenagem ao Trio Nordestino, outro marco da música popular nordestina. E do trio baiano cantou vários sucessos que, igual aos cantados pelo velho Lua atravessa gerações, mas parece que está mais do que atual. .
 
O forrozeiro Pepita do Acordeon encerrou as apresentações animando o público com belíssimo show. No palco, além de cantar e tocar acordeom, ele também fez demonstrações com zabumba, triângulo e guitarra. 

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