2 de Julho
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O 35º Batalhão de Infantaria, da cavalaria da Polícia Militar, bem como do pelotão motorizado e mais o hasteamento das bandeiras do Brasil, Bahia e de Feira de Santana, no distrito de São José das Itapororocas, onde nasceu Maria Quitéria, a heroína que lutou pela Independência da Bahia.
O evento foi organizado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, em parceria com a Prefeitura Municipal. "Esse é um dia de recordar as importantes figuras que deram suas vidas por nossa independência", comentou o arcebispo emérito, dom Itamar Viann ao final da celebração. O ato litúrgico abriu a programação.
Para a ex-secretária de Educação, a professora Ana Rita Neves, as comemorações pelo Dois de Julho têm um significado que vai além das questões históricas.
"Por trás tem a figura de uma mulher: Maria Quitéria. Com determinação e ousadia, ela deixou suas marcas em defesa da pátria, em defesa de um povo. Uma mulher que enfrentou uma realidade que era absolutamente mais obscura do que é hoje. As atitudes de Maria Quitéria refletem muito as potencialidades e a força da mulher no dia de hoje", afirmou.
Estudantes de algumas escolas do distrito também desfilaram pelas ruas ao entorno da igreja. Além deles, mulheres vestidas de baianas, o pelotão dos acadêmicos do Instituto Histórico e Geográfico, representantes da Marinha do Brasil, além da presença de autoridades civis, eclesiásticas e militares.
O escritor Antônio Moreira Ferreira, conhecido como Lajedinho, relembrou um pouco da história ao comentar que “Maria Quitéria foi uma das duas primeiras mulheres a se alistar ao Exército – a outra foi Joana D’arc, na França. Graças à força militar e civil, a tropa brasileira conseguiu se levantar contra os portugueses e expulsá-los, consolidado a independência”.
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