Capacitação
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Durante palestra no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na tarde desta quinta-feira, 26, foram orientados a vacinar as crianças aos nove meses e as pessoas que vão viajar para as áreas de risco. É necessário apresentar o cartão de vacinação e quem vai viajar também um documento comprovando.
A chefe da Viep, Francisca Lucia Oliveira, reforçou durante a capacitação que a vacina contra a febre amarela será seletiva. Disse, ainda, que todas as unidades estão sendo abastecidas constantemente, uma vez que, não é campanha.
Já a enfermeira técnica da Viep, Júlia Gonçalves, destacou que a febre amarela é uma doença viral, causada por arbovírus, que possui ciclos silvestre e urbano. Todos os casos confirmados nos país, conforme dados do Ministério da Saúde, foram transmitidos por dois gêneros de mosquitos de hábitos silvestres. Não há registros da doença em cidades que poderiam ser transmitidas pelo aedes aegypti.
“Sessenta e sete municípios da Bahia receberam recomendação da vacina, sendo que 45 deles por ser área de risco – fazem divisa com estados que já tem casos confirmados da doença – e vinte e dois por ser área de turismo, comércio e circulação de pessoas provenientes desses estados”, afirmou a enfermeira. “Na Bahia já foram notificados sete casos. Um deles já foi descartado e os outros estão sendo investigados”, acrescentou.
Contraindicação
A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.
Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos.
Casos no país
Desde o primeiro caso da doença no país, contabilizado pelo Ministério da Saúde em 1980, os anos mais críticos foram os de 1993 e 2000, com 80 casos confirmados cada um. Desde o final do ano passado, de 1º de dezembro a 24 de janeiro, já foram confirmados 70 casos. Há outros 364 sendo investigados. De 89 mortes suspeitas, 40 já foram confirmadas por febre amarela, sendo 37 em Minas Gerais e três em São Paulo.
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