Alagamento
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Diante do período chuvoso e com a proximidade do inverno, a Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam), novamente faz um alerta sobre os riscos das ocupações irregulares em áreas próximas aos mananciais. Além da possibilidade em ter a casa inundada pelas águas das chuvas, outro problema grave é o aparecimento de animais peçonhentos e roedores.
“Estamos em um período do ano que chove muito e já estamos nos aproximando do inverno. A partir de agora, quem vive em área de ocupação irregular estará sujeito a ter que enfrentar o problema de ter invadido a cota de alagamento, onde não se pode construir”, afirma João Dias, chefe do Departamento de Educação Ambiental.
Ao chamar a atenção que não são os mananciais que invadem as casas, mas que “os imóveis são inundados porque foram construídos em espaço destinado aos mananciais”, João Dias observa que as moradias irregulares em Área de Proteção Permanente (APP) são uma realidade de todo o país.
“Não justifica que a falta de moradia cause outro problema, que é o ambiental. Por mais que o poder público se esforce, sem a ajuda da sociedade civil, a gente não consegue proteger os mananciais e evitar as ocupações irregulares”, afirma.
Dados coletados pelo Departamento de Educação Ambiental apontam que em Feira de Santana existem 120 lagoas, que estão distribuídas tanto na sede quanto nos distritos. A ocupação indevida de APP pode ser constatada nas lagoas Chico Maia (Mangabeira), Juca Campelo (avenida Sérgio Carneiro), da Pedreira (Conceição), Pindoba (Novo Horizonte), e da Taboa, no bairro Campo Limpo.
“Ao ocupar uma Área de Proteção Permanente é preciso analisar as consequências que podem ocorrer no futuro. Além de cometer uma agressão ambiental, o morador terá que enfrentar possíveis inundações, correndo o risco de perder móveis e eletroeletrônicos, e também o aparecimento de roedores entre outros animais peçonhentos, como os escorpiões”, pontua.
Fotos: Assessoria Semmam
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