Sebastião Cunha
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Os servidores, ativos e inativos, da Prefeitura de Feira de Santana terão aumento no prazo e significativa redução nas taxas de juros para quitar empréstimos consignados. As novas condições foram apresentadas na manhã desta terça-feira, 14, on line, pelo secretário de Administração, Sebastião Cunha.
O secretário disse que aproximadamente 60% dos servidores, mais pensionistas, enfrentam problemas de gestão financeira, relacionada a este tipo de operação financeira. “Dívidas geram desconforto e queda na produtividade das pessoas”, comentou.
Ele argumenta que, como este tipo de operação não tem riscos para as instituições, pois o desconto é feito em folha de pagamento, optou-se pela negociação clássica: redução das taxas de juros e aumento no prazo para pagamentos, combinação que beneficia os servidores.
As taxas atuais, que chegam a 4% ao mês, poderão cair a 0,85% ao mês, como foi oferecida por instituição financeira, em caso de portabilidade da dívida. Os prazos para pagamento poderão ser contratados para até 96 meses – era de 72 meses.
Os servidores também terão seis meses de carência para iniciar o pagamento de futuras operações e que servidores nomeados – os cargos de confiança, terão acesso a este tipo de empréstimo, desde que tenham acima de cinco anos no quadro e o prazo máximo para pagamento será de 60 meses.
Esta discussão com os agentes foi iniciada há seis meses com os representantes dos bancos, com o objetivo de encontrar solução para o problema que aflige os servidores, que procuravam a Seadm pedindo uma saída honrosa para a situação na qual se encontravam.
Citou algumas situações. Como a de uma servidora que tem vencimento de pouco mais de nove mil reais brutos, mas que recebe R$ 1.563. Outro vem sacando apenas R$ 182, do salário de R$ 1.401, margens muito maiores das permitidas. Por decreto, o valor do consignado não deverá ser superior à remuneração do servidor ou pensionista.
Estão autorizados a fazer estes empréstimos os bancos Caixa Econômica Federal, Sicoob – que estão em estágio mais avançado de negociação, do Brasil, e Itaú – ainda não pegaram o aditivo e o Santander, Itaú e Bradesco – que ainda não devolveram o documento.
Sebastião Cunha orienta que os servidores que quiserem renegociar seus débitos devem procurar os gerentes dos bancos autorizados e ouvir suas propostas. “Nunca fechar negócio na primeira tentativa”. As reduções dos montantes, com a queda na taxa, serão evidentes.
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