Curativo |
Pessoas com feridas crônicas, aquelas que mesmo com tratamento convencional não cicatrizam há mais de um mês, são atendidas pelo Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (CADH). A unidade dispõe de curativos especiais, de alta tecnologia, que proporcionam rápida cicatrização.
Com melhor custo benefício, os materiais respondem bem ao tratamento, pois curativos e a gaze leva mais tempo para cicatrização. Os pacientes são encaminhados pela Unidade Básica de Saúde, onde é feito esse acompanhamento.
“É um investimento para a saúde do paciente e a resposta dos curativos é muito rápida. Com essas coberturas especiais, o paciente não mexe na ferida”, afirma Aurea Angela Salles, enfermeira.
Ao admitir um paciente, é feita avaliação da ferida e classificada de acordo com o nível de complicação, definindo qual o produto adequado ao tratamento. São cerca de 200 a 250 trocas de curativos especiais por semana.
Os pacientes atendidos são em boa parte diabéticos ou com problemas vasculares, em sua maioria mulheres. “Temos um fluxo bem intenso, com grande rotatividade de admissões e altas. Em média atendemos cerca de 800 ao mês”, afirma.
Atendimento multidisciplinar
Josias Santos, 37 anos, é portador de diabete mellitus tipo 1 e teve um dos dedos do pé amputado. Após três meses de tratamento especial, a cicatriz está praticamente fechada. “O jeito que tratam a gente aqui é totalmente diferente, com carinho e atenção”, disse Josias Santos.
O CADH funciona atualmente na rua Elpídio Nova, 272, bairro São João, e oferece atendimento multidisciplinar para pacientes com complicações da diabetes. São consultas com angiologista, cardiologista, endocrinologista, nefrologista, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Atualmente são cerca de 2.428 usuários com cadastro ativo.
Foto: Wevilly Monteiro
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