Eles utilizam diversos meios para dinamizar as aulas não presenciais
Imagens, vídeos, experimentações, música, poesia e um bom alto astral. Estes são alguns dos recursos que os professores multiplicadores estão usando em suas vídeoaulas que são transmitidas para os estudantes da Rede Municipal de Educação. Os profissionais da Educação se reinventam e utilizam diversos meios para dinamizar as aulas não presenciais.
A retomada pedagógica foi iniciada no último dia 29; desde então, os estudantes têm acesso a conteúdos que são transmitidos pela internet e também às atividades impressas que são disponibilizadas nas unidades escolares. Essas diminuem a distância para os alunos que têm dificuldade para acessar os materiais virtuais. Os conteúdos estão sendo disponibilizados no canal da Seduc Feira de Santana no YouTube.
Os professores multiplicadores gravam as aulas com o apoio do Núcleo de Tecnologia da Secretaria de Educação. Eles contam também com os percursos pedagógicos para cada modalidade de ensino que são elaborados semanalmente pela equipe técnica do Departamento de Ensino da Seduc.
A coordenadora do Núcleo de Alfabetização de Feira de Santana, NAFS/Seduc, Karina Macedo, afirma que é essencial o desenvolvimento de dinâmicas e estratégicas para estimular a curiosidade, a criatividade e o desenvolvimento de atividades para os estudantes.
Para se adaptar a essa nova fase, diante das telas e longe das crianças, a professora Maria Moreira coloca em prática um dos conselhos que sempre dá para os seus alunos: usar a imaginação.
A docente levou algumas mudinhas de plantas para falar sobre o solo durante a aula remota de Matemática e Ciências da Natureza, do 3º ano do ensino fundamental. “Sempre conversamos com os alunos para trazer experimentos para a aula. Eu trouxe para a gravação algumas mudas que vão ilustrar o conteúdo. Visualizar para uma criança é muito mais forte do que apenas ver ou ouvir sobre aquele assunto”, destaca Maria.
Para a professora Mirth de Queiroz, também multiplicadora, são muitos desafios nesse processo, “tanto para os alunos quanto para os professores”. Ela afirma que está dando o seu melhor e continua em constante aprendizado. Já utilizou fantoches, vídeos e músicas em suas aulas, para complementar o conteúdo. Também leva gravações feitas em casa para facilitar a exemplificação dos conteúdos.
Mirth afirma que, mesmo em um período tão adverso, nem pensa em largar sua profissão, pois educação é um direito universal e deve ser garantido. “A educação transformou a minha vida e espero que transforme a de muita gente mais”, almeja a profissional.
Segundo a professora Elizabeth Bastos, coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais, “não existem fórmulas ou respostas prontas. O momento é desafiador para todos. Por isso, diante do desafio posto, seguimos construindo através do diálogo e da troca de experiências”, ressalta.
Para Elizabeth, alguns resultados positivos já podem ser analisados nessas primeiras semanas da retomada das aulas, como o envolvimento entre as escolas, famílias, professores, estudantes e a comunidade para fazer acontecer as atividades não presenciais nesse momento.
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