Faixas e cartazes com frases alertando para a importância da denúncia foram exibidas durante todo o percurso
Crianças, adolescentes e representantes de movimentos sociais participaram da Caminhada de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na tarde desta quarta-feira, 18. O ato faz parte da programação do Maio Laranja.
A iniciativa foi da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, CRAS, CREAS, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e Ministério Público Estadual.
A caminhada saiu da Praça Fróes da Motta, seguindo pelo Calçadão da Sales Barbosa e foi encerrada em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria. Faixas e cartazes com frases alertando para a importância em denunciar casos de abuso sexual infantil foram exibidas durante todo o percurso. Panfletos também foram entregues a transeuntes.
“Esta caminhada tem o intuito de despertar a comunidade para a situação que pode ocorrer em qualquer ambiente, até mesmo dentro de casa. Além disso, intensificamos durante o mês as ações de combate”, pontua.
O vice-prefeito, Fernando de Fabinho, que esteve representando o prefeito Colbert Martins Filho, destacou que a denúncia é importante para interromper o abuso.
“Muitas vezes o perigo cerca esses jovens na própria casa, bairro e outros locais. A campanha alerta a população para o cuidado, especialmente dos pais e familiares, contra o abuso sexual”, afirma.
Vale destacar que a população pode denunciar de forma anônima pelo Disque 100, que funciona 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. O Governo Municipal também disponibiliza a plataforma Fala Feira 156 e os atendimentos são realizados pelo Plantão Social.
Também participaram da caminhada representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Dispensário Santana, APAE e das secretarias municipais de Prevenção à Violência, Educação, Saúde, Mulher e demais órgãos, assim como secretários e vereadores.
18 DE MAIO
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, foi instituído em maio de 2000, através da Lei 9.970, de autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES).
A data foi escolhida em lembrança ao caso que vitimou a menina Araceli Cabrera Sanches, que foi sequestrada em 18 de maio de 1973, com oito anos de idade. Araceli foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O crime causou revolta em todo o país, mas os culpados ficaram impunes.
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