Os gestores escolares foram orientados como agir e para onde direcionar a vítima e família
O papel da escola no enfrentamento da violência sexual de crianças e adolescentes e a escuta especializada foram discutidos na manhã desta quarta-feira, 18, em uma live promovida pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc). A programação faz parte das ações voltadas para o Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado ontem.
A secretária de Educação, professora Anaci Paim, fez a abertura da live e defendeu que a escola deve ser um ambiente acolhedor e seguro.
A convidada técnica para discorrer sobre a temática foi a assistente social Liliane Pacheco, chefe da Divisão de Vigilância Socioassistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social, que também é vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Liliane abordou a Lei Federal nº 13.431/17, que estabelece o sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violências. Também especificou sobre a importância da escuta especializada e depoimento especial para acolher as vítimas nos depoimentos.
“Precisamos conhecer o sistema de garantia de direitos para atuar nessas situações. Em Feira de Santana temos o espaço e equipe especializada para atender os casos, como preconiza a Lei. Todo processo é feito com bastante cuidado para que a criança/adolescente não sejam revitimizada”, pontua Liliane.
A assistente social ainda pontuou que todo sinal deve ser observado, inclusive a evasão escolar pode ser um indicativo de que algo está errado. Os gestores escolares foram orientados como agir e para onde direcionar a vítima/família.
Para a profissional, todas as instituições envolvidas nos casos de violência sexual devem estar interligados para garantir a segurança e bem-estar da criança/adolescente. Este suporte especializado é fundamental para minimizar traumas e garantir a proteção dos direitos.
Todo conteúdo está disponível no canal do YouTube da Seduc. A mobilização foi organizada pela equipe Interprofissional/Seduc, chefiada por Luscilla Lima, e a mediação foi conduzida pela professora Sheila Menezes, da Seduc.
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