Carta aberta destaca a superestrutura com amplo estacionamento e localização privilegiada
Olhando para o lado do copo meio cheio e contrário às queixas de uma parcela dos permissionários do Shopping Popular Cidade das Compras que insiste em massificar somente dificuldades em manter seus espaços, a Comissão de Trabalho de Melhorias e Novos Pleitos do entreposto comercial afirma que "atribuir o fluxo de pessoas e as baixas vendas ao empreendimento é no mínimo incoerente".
Em carta aberta que deixa claro a posição otimista, os novos comerciantes defendem o entreposto e dão destaque para a “referência” e o que “nenhum outro tem - uma superestrutura com praças de alimentação, banheiros gratuitos, para adultos e crianças, pessoas com necessidades e berçário”.
Outro ponto citado do Cidade das Compras é a localização privilegiada “no coração da cidade”, além de “um estacionamento gigante com mais de 750 vagas”. O mix de marketing é amplo e diversificado, considerado um “shopping completo” que vende desde a capa de celular, a roupa mais transada e na última moda, até o artesanato e serviços de beleza.
Antônio Alves de Almeida, que assina a carta, chama a atenção para a “superestrutura com praças de alimentação, seja para o café da manhã com aipim e batata doce, o lanche com doces e bolos diversos ou com aquele almoço regional que só se encontra aqui”. Todos atributos potenciais para atrair consumidores.
NEGÓCIO NOVO
Os comerciantes ponderam também que o fato de ser “negócio novo” exige e requer um tempo de maturação, haja vista a inauguração ter ocorrido num período de pandemia, “algo nunca vivido antes por essa geração em toda parte do mundo” - acarretando em “impacto em todo e qualquer setor”.
FEIRAGUAI
Ao comparar ao Feiraguai, o manifesto de defesa do Shopping Cidade das Compras afirma que o espaço é ocupado, principalmente, por comerciantes que antes eram ambulantes e que ali instalados assumiram, por si só, as despesas que compete a todo e qualquer comerciante.
“Esse é o ônus de crescer, assumir que você terá despesas e é quem deverá pagá-las. Lá todos em comum acordo buscam e investem em melhorias e práticas para angariar acréscimo nas vendas”, reitera Antônio Alves.
Ao final, o comerciante sugere uma ornamentação para o São João, como a do Feiraguai, e a realização de eventos semanais visando as vendas deste período especial, ampliando o fluxo de pessoas.
“Em vez de perder tempo em falar mal do negócio ou encontrar culpados pelas vendas ruins, busquem onde podem melhorar”, pontua.
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