Objetivo é diminuir a incidência da doença no município
Enfermeiros da rede municipal de saúde, de Feira de Santana, participaram de mais uma capacitação, desta vez sobre prevenção ao câncer de colo de útero. Durante o evento realizado nesta terça-feira (17), no auditório da Faculdade Unex, foram abordados coletas de preventivo, rastreamento e atualização das diretrizes regulamentadas pelo Ministério da Saúde. A programação faz parte da campanha Outubro Rosa.
A ginecologista, Erica Lima, destaca que o fortalecimento da atenção básica junto a vacinação contra o HPV salva milhares de mulheres desse tipo de câncer. Conforme a médica, o principal objetivo é diminuir a incidência da doença nesse público.
“Tem mulheres que nunca fazem um preventivo na vida e quando vão até a unidade, descobrem o câncer. Mulheres a partir de 25 anos podem fazer o exame, já aquelas que têm uma vida sexual ativa antes dessa idade, devem passar por avaliação e fazer, caso seja identificada a necessidade”, pontuou.
O citopatologista do Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC), Isaac Ribeiro, ressalta a importância do exame preventivo que tem um baixo custo, fácil operacionalização e é uma ferramenta estratégica para detectar lesões de forma precoce.
“Trabalhamos a parte de coleta e a qualidade desse material que será analisado. Temos uma equipe experiente e um laboratório organizado, mas se o exame não for coletado de forma adequada, não teremos um resultado eficaz. O CMPC é referência no tratamento de câncer da região e tem uma média de dois mil exames por mês. Agora, com a pactuação de 14 novos municípios, a demanda deve girar em torno de quatro mil exames”, frisou.
Vacinação contra HPV
A vacina contra o HPV, disponibilizada para crianças e adolescentes de nove a 14 anos, é a principal forma de prevenção do câncer de colo do útero. Em Feira de Santana, o imunizante pode ser encontrado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira.
Além desse público, a vacina também é ofertada aos homens e mulheres imunossuprimidos de nove a 45 anos que vivem com HIV/AIDS, vítimas de violência sexual, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos.
Para ser imunizado, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. Entretanto, a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável legal.
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