Dia do Contador de Histórias foi comemorado nesta quarta-feira (20)
Quem nunca fez uma longa viagem pelo mundo da imaginação enquanto ouvia uma história? Porta de entrada para o universo dos livros, a contação de histórias estimula a prática leitora, a criatividade e desenvolve a capacidade de concentração dos pequenos, tornando-se uma importante aliada da Educação Infantil.
A data que marca o Dia do Contador de Histórias, comemorado esta semana, no dia 20 de março, reforça a importância da promoção desta prática.
A professora da rede municipal Iarla Santos destaca que a contação de história é uma ferramenta poderosa no desenvolvimento infantil porque é capaz de estimular diversas habilidades essenciais para a vida das crianças.
“Quando ouvem histórias, as crianças são transportadas para um mundo de fantasia, onde podem explorar diferentes realidades, emoções e situações, isso ajuda no desenvolvimento da empatia e na compreensão. Além disso, também auxilia no desenvolvimento da linguagem oral e escrita. As crianças que têm contato frequente com narrativas tendem a se tornar melhores comunicadores e melhores escritores”.
Contadora de histórias há 24 anos, a professora Cintia Maria, que também faz parte da Educação Municipal, relata sobre a experiência com as crianças. “É uma vivência muito gratificante. A gente costuma dizer que a contação de história é para aquele que tem uma escuta sensível e generosa e as crianças têm essa escuta. Quando elas não têm, passam a desenvolver e há um ganho enorme na concentração, no desejo pelas histórias e no desejo pela literatura.”
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Neusa Santos Brasileiro, no conjunto Viveiros, o projeto “Era Uma Vez” tem o objetivo de desenvolver nas crianças de 2 a 5 anos o hábito da leitura.
“As crianças recriam histórias infantis, sendo as protagonistas. Nós trabalhamos com a maleta mágica, em que essa criança leva para casa uma história, lê com os pais e reconta da forma que entendeu, que aprendeu. Esta é uma maneira de incentivá-los a ler e a exercitar a imaginação”, explica a diretora do Cmei, Rainê Sobral.
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