Tradicionalmente,
janeiro é um mês de muitas casas vazias em Feira de Santana. É o pico do verão.
Os moradores se mudam temporariamente para as praias. Mas, antes de fechar os
imóveis, todos devem adotar o procedimento padrão: verificar se não estão
oferecendo locais para que o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue,
use-os como incubadoras das suas larvas.
A viagem
deve ser precedida de um verdadeiro faxinaço do lar, conforme recomenda a
Vigilância Epidemiológica. Vasilhas que podem acumular água devem ser
descartados e garrafas deverão ser guardadas com a boca para baixo. O
mesmo procedimento deve ser adotado com os baldes. A tampinha do sifão da pia
de lavar roupa deve ser retirada e os ralos do quintal desobstruídos.
“Não
podemos deixar nada que acumule água”, enfatiza a coordenadora da
Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, Amarry Morbeck. “São
procedimentos simples que contribuirão para que a cadeia de reprodução do
inseto que transmite a doença seja quebrada, porque o aedes aproveita todo e
qualquer local que tenha água limpa para se reproduzir”.
O
veraneio também coincide com o período de trovoadas, que resulta em águas
acumuladas. “São cuidados permanentes que os moradores devem tomar, principalmente
na calhas, onde o mosquito encontra local ideal para se reproduzir”, afirma a
coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
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