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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sales Barbosa é aberta ao pedestre

Uma faixa amarela limita a área externa das barracas localizadas entre as praças Fróes da Motta e a da Bandeira. A Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico e o sindicato que representa os camelôs acordaram que os manequins, que já ocupavam considerável espaço de ambos os corredores, deveriam ser recolhidos para, assim, facilitar a circulação das pessoas.

O ganho para os pedestres pode ser sentido sem muitas dificuldades. Os corredores ganharam cerca de um metro nas suas larguras. “Mostramos para eles que quanto mais os caminhos fossem ocupados por mercadorias mais eles seriam prejudicados porque as pessoas simplesmente evitariam passar pela Sales Barbosa, pois não caminhariam com segurança ou normalmente”, disse o secretário Antônio Carlos Borges Júnior.

Ele argumenta que os corredores mais largos aumentam as chances de atrair consumidores e clientes, porque eles terão mais espaço, não apenas para circular com desenvoltura, mas para visualizar mais atentamente as mercadorias que são expostas nas barracas. “É um período no qual muitas pessoas vão às compras. E acredito que parte desta multidão que diariamente invade o centro comercial faz suas compras naquelas barracas. Daí a necessidade desta nova formatação”.

A iniciativa é parte do Pacto de Feira. Além da retirada dos manequins e mercadorias, vendedores que utilizam carrinho de mão ou outro veículo equivalente estão sendo orientados a não circular pela Sales Barbosa.  Por serem largos, podem dificultar a livre circulação das pessoas. O secretário disse que os comerciantes estabelecidos na rua General Pedra retiraram os tabuleiros que colocavam à frente das suas lojas. “Vamos ficar atentos para que o que foi acordado seja cumprido fielmente”.


Dona de uma barraca, Jeane Meireles disse que a retirada dos manequins vai beneficiar não apenas as pessoas que passam pelo calçadão, mas aos comerciantes. “Tudo organizado fica mais bonito e chama mais pessoas para comprar as nossas mercadorias”. A professora Gildete Soares disse que, inicialmente, estranhou os corredores mais largos. “Foi uma medida tomada com inteligência”, elogia.

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