Manifestação
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Representantes das empresas de ônibus, prefeitura e rodoviários de Feira de Santana decidiram, em reunião nesta quarta-feira (24/12), encerrar a greve, iniciada na terça-feira (23). Apesar da suspensão da paralisação, os rodoviários informaram que só devem retornar ao trabalho na próxima sexta-feira (26/12). Não há detalhes sobre o que foi decidido na reunião.
Greve
As estações de transbordo estavam vazias, sem ônibus e sem passageiros na manhã desta terça-feira (23/12). Nas garagens, veículos parados sem circular por causa da greve. O ato começou na terça-feira (23) com protesto dos trabalhadores pelas ruas da cidade.
A categoria exigia o pagamento da segunda parcela do 13º, bem como o pagamento da 1ª quinzena do mês de dezembro previsto para o dia 20, conforme acordo com os patrões.
O secretário de Transporte e Trânsito, Ebenezer Tuy, se reuniu na terça-feira (23) com os grevistas e informou que tentou mais um acordo com as empresas de ônibus para liberar o pagamento dos trabalhadores, mas elas não aceitaram.
A maioria das pessoas que trabalham no comércio enfrentou problemas para chegar no serviço. Com a greve dos ônibus, as vans do transporte alternativo ficaram lotadas de passageiros. Muita gente teve que ir em pé nos veículos.
O sindicato das empresas de ônibus (Sincol) disse que a solução para as pendências seria a prefeitura voltar com o valor antigo das passagens que era de R$2,50 em vez dos R$2,35 cobrados atualmente e prorrogar o contrato de concessão do serviço. O prefeito José Ronaldo informou que não vai adiar a licitação e que o aumento da tarifa depende da melhoria dos serviços.
"A tarifa de ônibus em 2010 era de R$2,50 todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados. Há cerca de 16 meses atrás ela foi reduzida a R$ 2,35 durante a semana, e aos finais de semana e feriados para R$1,20. Então, as empresas alegam que houve um desequilíbrio financeiro e dizem que não têm condição de operar", esclarece José Souza, presidente do sindicato, em entrevista aoG1.
A categoria está reunida no Ministério Público (MP-BA), em Feira de Santana, na manhã desta quarta-feira para que haja uma intervenção por parte do órgão. "Se esse impasse for resolvido, nós voltamos a trabalhar ainda hoje", afirma o sindicalista.
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