A mais eficiente arma para combater o mosquito aedes aegypti é eliminar pontos onde ele pode se reproduzir. Interromper o ciclo da sua reprodução. “Este é o papel de todos os cidadãos”. A afirmação é da enfermeira sanitarista da Secretaria da Saúde de Feira de Santana, Maricélia Maia, durante encontro com evangélicos de várias denominações, na manhã deste sábado, no templo do Ministério Evangélico Viver em Cristo.
Levantamento recente mostrou que em Feira de Santana mais de 80% das casas apresentaram larvas do inseto. A Vigilância Epidemiológica pediu o empenho dos pastores, bispos e apóstolos e protestantes para que se tornem multiplicadores de informações com relação a este problema de saúde pública. Além da dengue, o mosquito transmite a chikungunya, que deixa sequelas temporárias de longo prazo, e a zika vírus, que está associada à epidemia de microcefalia que afeta o sistema neurológico dos bebês.
A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, afirmou que o controle da doença está diretamente relacionado à postura positiva dentro das suas casas. “Mais atenção com os utensílios que podem acumular água e que são descartados quase que automaticamente. Este inseto aproveita o nosso descuido para por seus ovos”. Ela ainda afirmou que não adianta apenas conhecer as formas de prevenção. “O importante é que todos a pratiquem”.
“A prevenção, orientação e combate ao aedes aegypti, que transmite estas doenças perigosas é responsabilidade de todos nós, cidadãos”, afirmou o prefeito José Ronaldo de Carvalho. “Peço que os pastores orientem os fieis, porque quanto mais as pessoas conhecer as formas de prevenção, melhor será para toda a comunidade”.
O bispo Rafael Divino, que preside a AME (Associação do Ministério Evangélico), disse que o combate ao mosquito deve ter uma ação dos evangélicos. “Deve ter um ação nossa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário