As marchinhas que fazem sucesso há décadas transformaram toda área próxima ao palco do MAP (Mercado de Arte Popular) num grande salão de carnaval, neste sábado, 3, na estreia do projeto “Ensaios da Micareta”. O repique da caixa da bateria tornou o ambiente ainda mais animado.
E o público não demorou para responder às marchinhas antigas que ganharam uma roupagem mais moderna. O cantor Djalma Ferreira, um dos mais talentosos artistas locais, se encarregou de levar jovens, adultos e idosos a dançar.
São canções que não estão nem aí para o politicamente correto, como “Olha a cabeleira do Zezé”, “Maria Sapatão”. Mas clássicos como “Jardineira”, “Alalalaô”, “Colombina” e “Abre alas”, tido como a primeira marchinha, escrita no final do século XIX tem seus fãs de uma vida.
"Não tem quem não goste dessas músicas", conta gaúcho erradicado em Feira há uma década
Primeiro, sentados, balançaram as cabeças, os pés não conseguiram se segurar. Depois, mesmo que timidamente, mostraram que estavam ali para se divertir. “Tudo está muito bom e a diversão é garantida”, afirmou o gaúcho Pedro Carvalho (foto), que mora em Feira há uma década. “Não tem quem não goste destas músicas”.
"São tempos que não voltam mais", afirma feirense
Regina Célia (foto) foi ao MAP acompanhada de uma amiga e logo sentiu que seria uma manhã das mais animadas. “São tempos que não voltam mais, mas a gente pode revive-lo numa festa como esta. A ideia foi muito interessante”.
Antônio Carlos Coelho, presidente da Fundação Egberto Costa, que promove o projeto, disse que realizar eventos relacionados à Micareta, principalmente incluindo os antigos foliões, é uma maneira interessante de divulgar a nossa festa maior. “São esquentas da Micareta com atrações e músicas que todos gostam”.
As apresentações acontecerão semanalmente até próximo à data da Micareta, que neste ano acontece de 19 a 22 de abril. O evento é apoiado pela Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, por meio do Departamento de Turismo.
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