Feira de Santana começou a sentir nesta sexta-feira reflexos da greve dos caminhoneiros em todo o país. O transporte coletivo teve que reduzir em 30% a frota em circulação, devido a escassez de combustível e trabalhos de pavimentação estão suspensos, devido a falta de concreto betuminoso e outros materiais necessários.
O prefeito Colbert Martins Filho está acompanhando preocupado a situação. Nas próximas horas, pode ser ampliado o corte nos ônibus do transporte urbano e há o risco de comprometimento também em outros serviços, até mesmo na prestação de socorro através de ambulâncias.
“Nós acompanhamos este quadro com muita preocupação, realmente. A população começa a sentir os reflexos da paralisação dos caminhoneiros em serviços considerados essenciais”, diz o gestor. Colbert Filho monitora pessoalmente as dificuldades nas diversas secretarias.
Desde a quinta-feira ele determinou um contingenciamento na utilização de automóveis em várias esferas da administração municipal. O objetivo é reduzir consumo para manter o funcionamento da máquina, evitando que possa ocorrer o colapso total. Atento ao noticiário de Brasília sobre a crise, ele acredita que um entendimento deverá ser consolidado neste fim de semana.
“Não podemos chegar na segunda-feira nesta situação. Ela se tornaria insustentável para a população, que é a grande prejudicada”, afirma. Segundo ele, é dever do Estado, enquanto responsável pela nação, negociar um acordo “que efetivamente possa encerrar este movimento”.
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