Às 4h da manhã, dona Joana Pinheiro (foto) já está de pé para preparar os bolos que serão vendidos no Arraiá do Comércio. Ela considera que todo o esforço vale a pena. “É uma oportunidade para ganhar um dinheirinho”, revela. Até o próximo sábado, 16, o evento junino que está sendo realizado na Praça João Barbosa de Carvalho (Praça do Fórum) reúne comidas e bebidas típicas e o tradicional forró num só lugar.
No tabuleiro de dona Joana uma variedade de sabores estão à venda. “Tem bolo de puba com abacaxi, bolo de aipim, tapioca e milho. Ainda sequilhos e canjica”, cita a agricultora. As fatias são comercializadas a R$ 3,50. Além dela, cerca de oitenta agricultores participam do Arraiá vendendo comidas típicas. Eles fazem parte da Associação dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária.
Estudante de Nutrição coloca em prática dom culinário herdado da mãe
A estudante de Nutrição, Paloma Santos (foto), 29 anos, que há algum tempo faz tortas e sequilhos por encomenda, também encontrou na festa junina uma oportunidade para lucrar. Os dons culinários, ela diz que herdou da mãe, dona Maria José Evangelista dos Santos, 59, que veio de Salvador para ajudá-la durante o Arraiá. “Participo do Arraiá do Comércio pela segunda vez. Além do prazer que tenho em trabalhar com isso, encontrei uma forma de ganhar dinheiro”, afirma a estudante.
Arrasta pé
Enquanto isso, em frente ao palco, o ronco da sanfona de Dr. Ed comandou o arrasta pé, na noite desta quarta-feira, 13. O casal de aposentados Luiz Barbosa e Delci Ferreira (foto), desinibidos, foram os primeiros a cair na dança. “A gente onde chega abre o forró e só sai no ‘lixo’. O amanhã é imprevisível. Temos que aproveitar o hoje”, afirmou a senhora.
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