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Dezenas de sementes de milho, feijão e outras leguminosas estão sendo expostas no Banco de Sementes Crioula, no estande da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), no Parque de Exposição João Martins da Silva.
Algumas, como a de feijão da variedade ovo de teiú e a crista de galo roxa, são consideradas raras. Outra que não é vista nas roças é o amendoim preto. Sementes crioulas são aqueles que não mais são vistas nas roças com frequência.
Estão expostas sementes de feijão pombinha, que também é usado como remédio, a lagartixa – que muda a tonalidade da casca com o passar do ano e a enxofre.
O trabalho de reintrodução destas variedades de sementes não muito conhecidas está sendo realizado por estudantes na comunidade de Lagoa do Cedro, em Castro Alves, que tem um diversificado banco destas sementes.
Um dos feijões presentes na mesa dos sertanejos, são quatro a quantidade de espécies de corda, mais quatro de milho roxo. Quem se interessar, deve ir ao campus da UFRB, no SIM, onde é realizado trabalho específico.
O valor nutricional destas variedades, diz Sidnara Ribeiro, estudante no campus da UFRB de Amargosa, ainda é desconhecido, mas existe iniciativa voltada para o estudo destes feijões. Estava acompanhada de Jonatas dos Santos, aluno da UFRB de Feira. Ambos moram na Lagoa do Cedro.
Foto: Jorge Magalhães
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