Uma viagem no tempo através da história do Centro Integrado de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de Amorim, conhecido em Feira de Santana como “O Municipal”. Assim foi a comemoração dos 100 anos do patrono da unidade de ensino, realizada na manhã desta quinta-feira, 19, que contou com uma exposição histórica.
Os estudantes do Joselito Amorim tiveram aulas sobre a biografia do patrono e a história da escola e assim, puderam repassar tudo que aprenderam para outros colegas e convidados com o projeto “CIEMPJFA ontem e hoje: contribuições de egressos para a formação cidadã dos atuais estudantes”.
O professor Joselito Amorim, que completou 100 anos no último dia 4 de setembro, esteve presente na sua homenagem, compartilhando experiências com alunos e professores, conhecendo a nova estrutura física da escola (que foi recentemente reformada) e reforçando a importância da educação.
“É uma honra ver essa escola municipal desse porte. Conheço quase todo o Brasil e cerca de 60 países, visitei muitas unidades de ensino durante as viagens. Fico feliz em ver Feira de Santana prosperando, todos que estão nesta escola estão de parabéns, espero que continuem nesse ritmo de progresso e desenvolvimento”, afirmou Joselito.
O patrono, que teve sua biografia como um dos temas da exposição, é uma importante figura do cenário político e educacional da cidade. Joselito foi prefeito de Feira de Santana entre 1964 e 1967.
Na sua gestão construiu o então Ginásio Municipal Joselito Amorim, iniciou a construção do Estádio Joia da Princesa. Inaugurou o Museu Regional, o Parque de Exposição João Martins da Silva, a Estação Rodoviária, a Biblioteca Municipal Arnold Ferreira da Silva, o Fórum Filinto Bastos, o Colégio Estadual, o Departamento de Estradas e Rodagens Bahia e o Conjunto Residencial Cidade Nova, hoje bairro.
“Eu não sabia que tantas coisas importantes tinham sido feitas pelo nosso patrono, para mim foi um conhecimento muito importante, ainda mais por termos tido a chance de conhecê-lo pessoalmente”, afirma a estudante Luana Lemos, do 8º ano.
Egressos e estudantes
O projeto teve como proposta criar uma relação de identidade e pertencimento entre estudantes e a escola. Alunos egressos que já estão atuando no mercado de trabalho estiveram presentes e outros mandaram relatos de experiência que foram apresentados durante a exposição.
O artista plástico Vivaldo Lima, que estudou no Centro Integrado entre 1969 e 1975 foi um destes egressos. “Minha formação foi tudo para mim, sai daqui e fui diretamente para a Universidade Federal da Bahia. Quando era estudante, recebi apoio, orientação e força de profissionais que fizeram toda a diferença, e espero passar o mesmo para a nova geração do Joselito Amorim”, relata.
A troca de experiências foi marcante para o aluno Moisés Cerqueira Santos, do 5º ano, que também pensa em ser artista plástico e expôs seus desenhos. “Penso em outras profissões, mas ouvir de Vivaldo sobre o meu trabalho me fez perceber que também posso fazer as duas coisas”, conta.
“Tivemos muita gente importante presente, ex-diretores, ex-alunos, pessoas que fizeram a história da nossa escola. Foi um momento enriquecedor e de partilha de conhecimentos com os nossos estudantes”, comemora a diretora Marta da Graça Lima.
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