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segunda-feira, 11 de maio de 2020

A tecnologia é grande aliada do conhecimento durante o isolamento social


A tecnologia vem sendo uma parceira nesse momento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) para os alunos do Programa Arte de Viver. É porque, através dela, eles estão realizando periodicamente as atividades, para dar continuidade ao semestre, evitando atrasos e também criando uma forma de apoio e entretenimento aos que precisam continuar em casa.
O programa, oferecido gratuitamente pela Prefeitura Municipal através da Fundação Cultural Egberto Costa, está suspenso por tempo indeterminado de forma presencial, seguindo as recomendações das autoridades de saúde mundial e cumprindo os decretos publicados pelo prefeito Colbert Martins Filhos para combater a Covid-19.
A professora da oficina de Dança, Adrize Nogueira, falou sobre essa nova experiência. Ela afirma que utiliza o Whatsapp (aplicativo de conversas online para smartphones) para enviar vídeos didáticos aos alunos duas vezes por semana. Em relação à produtividade, os alunos enviam feedbacks sobre as atividades e relatam que sentem saudades das aulas presenciais.
“Fiz uma lista de transmissão no aplicativo para o envio dos vídeos didáticos, com ritmos variados e músicas para que eles exercitem em casa. Os alunos comentam sobre a execução das atividades propostas nos vídeos, comentam sobre a saudade da convivência em sala de aula. O mais importante é que eles compreendem que é necessário estar em casa neste momento”, relata Adrise.
O professor da oficina de Violino, Ismael Reis, adotou a plataforma Zoom, em que o professor - como um mediador - administra e interage com os alunos também conectados à plataforma. Ele relatou que também utiliza o Whatsapp para tirar dúvidas e que os resultados são positivos.
“Realizamos uma aula por semana, na plataforma Zoom. Por Whatsapp, os alunos podem tirar dúvidas comigo, e os feedbacks acontecem na sequência das aulas. O assunto trabalhado é de difícil aprendizado e mesmo online percebi que os alunos conseguiram até afinar os instrumentos”, comenta Ismael.
Júlia Santana, 16, aluna da oficina de Violino, elogiou a iniciativa das aulas online e o seu desenvolvimento, mas também citou os ’contras’. “Eu gostei muito da iniciativa do professor. As aulas online têm suas vantagens, mas também temos desvantagens”, avalia Júlia.
“Como vantagem, posso falar na locomoção. Moro longe do Maestro Miro e gasto bastante tempo para ir e voltar. outra vantagem é a facilidade para realizar exercícios de modo individual durante a aula. As desvantagens são a necessidade de conexão com a internet, já que infelizmente nem todos têm; e em relação a diferença da aula virtual para a presencial, já que somos alunos iniciantes e alguns erros que o professor corrigiria pessoalmente ele pode não perceber virtualmente”, comentou a aluna.
Tanto os professores quanto a aluna citaram um importante benefício da realização das atividades virtuais: a quebra da rotina. Por estarem em casa, muitos desde o início do isolamento social, ter uma atividade pode ajudar a relaxar e aliviar a tensão enfrentada por todos neste momento tão difícil.
As aulas online são uma maneira de evitar prejuízos na execução do calendário das aulas do projeto Arte de Viver. As presenciais só retornarão após aval das autoridades sanitárias. As medidas adotadas em acordo pela direção do Programa Arte de Viver e da Fundação Egberto Costa, mostram que mesmo em meio a crise é possível trabalhar pelo bem estar da população feirense.

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